domingo, 20 de setembro de 2020

...duas seguidas...

Serviços, preocupações com o dia a dia, ansiedades das crias iniciarem novos contactos e para que tudo isto se torne de uma forma mais calma, sempre que possível, agarrei na grossa e fui por aí à procura de paz e a tal terapia que me faz bem à alma e saúde.
Saída de banco na 4ª feira, previamente com ela carregada na carrinha, e o pensamento do dia, seria ir até à padaria dos Amarelos desfrutar da bela empada ou pastel(é tudo bom) que aquela gente confeciona.
Saí de Castelo Branco pela barragem da Talagueira, transformada e bem numa zona de pesqueiro, mas para mim aborrecida, pois o tempo que não circulava poraquelas bandas era tanto que não lembrava a quantidade estonteante de portadas a abrir....horrivel...

Uma manhã envergonhada(ainda bem), com sol escondido mas ainda assim a morder a pele, abriu-me o trilho até Benquerenças. Tinha feito este trilho em 2010 pela útima vez na companhia de colegas de profissão...Não lembrava que esta zona,pois além de singles e visita à terra do "cicerone"e amigo Peres, possui também um carrocel de parte pernas horrível; Não era bem isto o programado e previsível para uma saíde de banco, mas...

Desfrutei dos singles onde é notório a abundância de xisto, seguindo com a ideia inicial; Amarelos; Mas o cansaço do carrocel castigou as pernas, e fui indo a um ritmo mais baixo até a abandonada e devoluta Azinheira.
Ainda me lembro de ali passar, com mais algumas casinhas de pé; Hoje poucas resistem
Ficam as memórias...

Azinheira, constitui sempre uma paragem/passagem para a malta que tal como eu gostamos de clicar e deixar o registo da provável forma como eram as casinhas e modo de vida por ali.
Vamos embora, pois tens que passar para o lado de lá da estrada, e regressar à cidade.
O pior estava para vir...

Decidi abandonar a ideia dos Amarelos, e meter-me pois com certeza em atalhos, ou seja, sarilhos.
Como há muito tempo não circulava por ali, como disse, ora se do lado de cá o carrocel era a "bailarina", do lado de lá, era o canguru...
Coisa horrivel; Com o surribar do terreno para a plantação de eucaliptos, que grande malha; Sobe, desce...
Até que enfim que apareceu Castelo Branco, e pelo lago entrei com uma malhinha e enjo-o em cima de tanto sobe e desce...Já não tenho idade para carroceis...
5ª feira, desporto(desde que o serviço o permita), e a ideia desta vez, era passar nas escolas, ver se tudo estava a correr pelo melhor, e ir ver o que ardeu com o fogo que invadiu a zona da ribeira das Rabaças.

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Pela Santa Águeda saí, onde apareceu o Nelson na sua fininha, meia hora de conversa, e cada um ao seu destino(pena não desfrutarmos a dois desta manhã), e Póvoa de Rio de Moinhos, a terra dos moleiros.
Caféde a seguir.
Aqui sem carrocéis e a rolar em direcção à ribeira, o cheiro a fogo começava a sentir-se.
Após azafama na localização, cá estava a desgraça...
No inicio e pelas coordenadas, pensei tratar-se mesmo dos moinhos, embora abandonados, são pertences de alguém e fazem história, pelo menos para mim, que tantas e tantas tardes e manhãs por ali tomamos banhos e grandes mergulhos, naquilo que chamavamos de piscina.
Outros tempos sem cloro...
Alcains e  a Lardos a 10 kms.
Coisa rara acontecer, dar duas seguidas, mas esta semana quebrei o enguiço, sofrendo um pouco com o castigo do carrocel, mas satisfeito.
Venham de lá mais...
Aquele de sempre...
Pinto, o Infante

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