segunda-feira, 15 de junho de 2020

...um azedume em Martim Branco...

Decorria o ano 2008, quando pela primeira vez ouvi falar de Martim Branco.
Num bonito passeio btt organizado por malta do Barbaído(penso sob a batuta do Carlos Dias e C.&a).
Carrega no link abaixo
Viagem ao centro do mundo
É um cantinho muito bonito, devoto ao abandono, pois desde a última vez que lá fui(2012) em mais uma edição da ROTA DOS LAGARTOS, as coisas mudaram muito, para o pior.

Durante a semana, e com companhia do Luís e do Samuel prevista para este domingo, lancei-lhes o desafio de lá ir.
Logo aceitaram.
Bom dia, excelentes temperaturas, boas companhias e trilho para dentro do GPS, pois a memória dos trilhos, como há muito não pedalava por aquelas bandas, podem esquecer. Outro dos motivos do GPS, prendia-se com arranjar alternativas aos trilhos, pois podiam também não estar cicláveis.
Feito.
Saímos da Lardosa pelas 8 da manhã, após o sempre agradável café matinal. Santa Águeda/Marateca e Tinalhas.
Um percurso digno de GPS, em virtude dos consequentes enganos, pois introduzi com o Pires algumas alternativas até Vale Sando e vale Barrocas.
Que maravilha; A burra a portar-se ao nível e se mais pernas houvesse...
Tudo, ou quase tudo está na mesma, com excepção do visível abandono dos terrenos agrícolas.
Chegávamos ao ícone de Rota dos Lagartos, e também deste lugarejo; A ponte de xisto a caracterizar. Monte do Frederico, lugar único de trato agrícola.
Entramos então em Martim Branco, com vontade de bater umas belas chapas, mas de repente o Luís ficou parado a escutar um trágico telefonema da sua Esposa.
Com esta informação de falecimento de familiar, obviamente e naturalmente tivemos que efectuar o trajecto e regresso o mais rápido possível.
Carrega na foto:
De Martim Branco até à Lardosa, elaborei o regresso maioritariamente por estrada, permitindo a chegada do Luís o mais rápido possível a casa, junto dos seus.
Houve oportunidade para nos cruzarmos com muita malta de Alcains e Castelo Branco perto da Santa Águeda, que folgo em ver o mato repleto de malta que gosta destas coisas, tal como eu.
Sentimento azedo desta volta domingueira, onde endereço sentimentos à família amigo Luís.
Aquele, o de sempre....sem travões....a subir claro.
Pinto Infante