sábado, 30 de novembro de 2013

...uma questão de teimosia...

Antes de mais, dia 29 de dezembro, o regresso ao último é dado adquirido. Aguardem pormenores.
As faias é daqueles eventos que me está cá no goto, e vezes sem conta já adiei a ida à Estrela uma ata de vezes para desfrutar da beleza que caracteriza a floresta nesta altura do ano.
A serra da Gardunha, com a beleza que carateriza o lado Norte, tem mais vegetação, tornando-a assim quer nesta altura do ano, quer em alturas primaveris mais bela do que o lado Sul.
Todos os anos gosto de ir por ali ver as cores octonais, absorvendo a magnífica beleza através destas cores e vegetação.
5 feira foi o tal dia...
Carrega em cima da foto:
As cores do outono são motivos que me atrai a uma ida lá.
O frio vai ser uma constante, a dureza igual, mas a teimosia que cada um possui, e quanto a mim vai ser a meta a alcançar.
Treinos e mais treinos é o que tenho tentado aproximar das voltas dadas por aí, para me aproximar desta proposta.
Nesta 5ª feira, mais uma vez "abandonei" os colegas de equipa para carregar o monte mais uma vez.
Saí da capital das pasteleiras eram 8 da manhã, com 2 graus positivos, mas com sol a prometer uma boa manhã para a prática desta modalidade. Decidi desta vez subir o monte, Gardunha pelo estradão que liga a piscina de São Fiel, às ditas antenas, bem lá no alto, culminando com a subida de 19% de inclinação. Dura QB.
Depois o trilho levava-me a tomar café em Alcongosta aproveitando uns novos buraquinhos de enriquecimento do meu baú. Já o disse e repito. Neste momento, o monte da Gardunha oferece a quem por ali anda umas sinaléticas de percursos pedestres e bicicletas que permitem que a malta que não conhece os trilhos, embora estradões, não se perca.
De registo positivo.
Dobrei as antenas eram cerca de 11 da manhã, 8 graus, muito agradável, e pela 2ª vez a minha bike ao avistar a placa Souto da Casa fura. Irra!!! Ar, gel e não há remédio!!!!Mete câmara de ar...
Consequência disto, algum atraso para Alcongosta, Alpedrinha por trilhos de transumância  chegava, dando a que combatesse o horário através de asfalto até à Lardosa.
54 kms muito bons, agradáveis, com algumas coisas novas, e treino suficiente para o que aí vem...
Aquele de sempre,,,sem travões...a subir...
Dia 29 registem na agenda, os interessados claro;
O último, são com as voltas do Pinto Infante.
sem travões...
Pinto Infante

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

...quase no ponto...

Quase no ponto, foi o slogan que escolhi para este post em virtude da minha condição física para levar por diante mais uma aventura que os companheiros de 2012(e eu) querem realizar.
Rota das faias , parte II
Este evento, caso o consigamos realizar  vai envolver Manteigas e o maciço central, desta vez com subida à torre.
Com isto, está no horizonte frio, dureza, talvez alguma neve, e muito sangue frio para quiçá o nevoeiro apareça!!!
Beleza não nos vais faltar com certeza. A olhar para aquilo que  absorvemos o ano passado, o registo vai aparecer...
O monte da Gardunha tem servido perfeitamente para treino e castigar o pedal de maneira a aproximar a dureza.
Não vai chegar, mas...quase no ponto vou ficar.
Até ao sopé do bonito Castelo Novo, foi levar com energumes, sim energumes que circulam na Nacional 18.
Se todos estivermos de acordo, anda aí cada veado e besta na estrada que é um disparate!!!
Parece-me que quem anda de bicicleta é um alvo a abater. Parece-me!!!
Enervado depois de alguns sustos, resolvi sair para o mato perto da Soalheira. No mato, veados, coelhos e perdizes, aqui só os de verdade Não era isto que tinha em mente,  enriquecendo a digital um pouco mais, mas tinha pensado o trilho diferente deste!!!
Com a curiosidade que me acompanha, decidi virar a bike por um trilho de ligação da N/18 até ao pomar de Castelo novo, passando pela bonita quinta do borracheiro, trilho que nunca envolvi em GPS(rota dos lagartos), e que nesta altura começa a esbanjar frescura e frio tipica desta altura.
Provavelmente devido aos calores que se prolongaram um pouco mais este ano, as cores octogonais ainda não se manifestam na sua plenitude.

Ainda bem. A malta anda impaciente em virtude das faias ainda não "vomitarem" as cores que as caracterizam. Mas o tempo no monte maior, serra da Estrela,  está a ficar complicado para desfrutarmos dum dia bem passado à semelhança do ano passado.
O circuito neste momento já tem neve, e o que mais me preocupa é o denso nevoeiro que pode cair repentinamente, o que tornaria este dia algo perigoso, e não é o pretendido.
Vamos ver!!!

Um temperatura semelhante à desta 2ª feira seria a perfeição. 13º sem vento, e com um sol muito bonito a fazer-me companhia.
De Castelo Novo, aproveitei para picar mais alguns buraquinhos para o meu baú, sendo que a maior parte destes em vão. Contudo permitiu-me observar a planície da Beira Baixa num ângulo diferente.
Paz, um olhar imenso de calmaria me acompanhou ao olhar o esplendor da Sta Águeda,  Marateca.
Até ver, brevemente vamos lá, e esperar que esta semana ainda seja possível fazer o gosto ao pé.
Chegada à Lardosa, cerca da 1 da tarde, com mais uns kms de carga para as faias capitulo II.
Aquele de sempre...e sem travões...a subir claro...
Pinto Infante

domingo, 10 de novembro de 2013

...com as faias parte II no pensamento...

No ano passado, juntamente com alguns amigos fomos até à serra da Estrela desfrutar dum trilho que nos havia deixado a todos babados devido à qualidade e beleza que o AQ publicou no seu blog.
Outono na estrela.
Por erro de carolice e amadorismo na condução do meu GPS, a parte final ficou por fazer, deixando em estilo de temos que cá voltar, um sentimento geral de quem comigo aproveitou aquele dia.
Sendo assim, esta 5ª feira, "abandonei" a malta que pedala pelas bandas do serviço, e aproveitando uma manhã muito agradável fui fazer um pouco de preparação para a serra.
Escolhi para me começar a ambientar ao frio, subidas e dureza, a serra da Gardunha.

Pelas 8 e qualquer coisa, cafézito matinal no costume e na companhia da minha mochila, bike e comercial no ouvido direcionei a bike para o monte.
Foi também o meu primeiro dia do ano que substitui os bidons, pela minha mochila companheira das grandes distâncias, e claro está, as sandochas de queijo e chouriço caseiro(digamos, as minhas barras energéticas) e afins se fazem acompanhar lá num cantinho.

Em ascensão, monte das areias, Codifa(neste dia não visitei o Sr.º Israel), passei por trilhos da Atalaia, e na Póvoa da Atalaia fiz uma paragem estratégica para degustar a 1ª sandocha do dia.
Com o trilho pré-definido de véspera no GPS fui lembrando os trilhos por onde já tinha circulado há uns anos, que deixam sempre memórias agradáveis.
A corda da natureza que circula de um lado e de outro Sintra da Beira, a bonita aldeia de Alpedrinha nesta altura do ano e primavera, é sempre muito agradável percorrer, absorvendo nesta altura as cores que caracterizam esta estação do ano.

O outono.

É a estação do ano que carateriza as cores acastanhadas e alaranjadas, que apaixona as digitais a escrever. Foi através dessa escrita que o AQ conseguiu espelhar a enorme beleza da rota das faias na serra da estrela, e que a equipa do ano passado quer repetir.
Cheguei a Sintra da Beira pelo pomar do Armando. Fui visitá-lo em vão. Razões profissionais nesta altura do ano, levam a que a rapaziada com terrenos se mobilizem de um lado para outro em virtude da colheita da azeitona.
Costumo fazer uma incursão todos os anos nestas alturas à Gardunha, visitando mais o lado Norte. Uma questão de terapia talvez!!!
Sempre achei o lado Norte da Gardunha mais verde e fresco. A paisagem tanto de um lado como outro é mágica, mas os carvalhos com a folha caduca dão um acastanhado especial à paisagem.
Esta 5ª feira decidi subir pelo estradão que atravessa a calçada Romana que liga Alpedrinha a Alcongosta.



Um piso em bom estado, quem conhece é sempre um icon de descida/subida, mas para mim nesta 5 feira não era dia de completar a subida à casa do Guarda e antenas. Era dia de registar e com a minha calma aos poucos conseguir tirar as mãos dos travões a subir, porque a Estrela não é a Gardunha.
Resolvi fazer companhia à encosta superior de Alpedrinha, até à saída desta aldeia.
A hora aproximava-se rapidamente do almoço e de tarde o trabalho.

Pela 2ª vez reparo que nos trilhos da serra da Gardunha começam a desenhar-se uma sinalética de trilhos para bikes/pedestres.
Muito bom para valorizar este monte com aproveitamento de excelentes trilhos naturais que dispõe.

Para um 1º treino das faias atingi os meus objectivos pessoais, sendo que a outra serra vai exigir da malta um pouco mais de dedicação no que toca a tirar as mãos do travão!!!.
Fiz o regresso até à Lardosa, com trilho misto de asfalto e terra batida, chegando perto da uma da tarde com 45 kms percorridos com alegria, e que matei saudades duma manhã de btt que já não fazia há uns tempos.
2ª feira vai ser haver oportunidade para novo treino, sei lá por onde, mas a saída com certeza vai ser de Castelo Branco..
...sem travões...a subir claro...
aquele de sempre...
Pinto, o Infante