terça-feira, 29 de dezembro de 2020

...o que foi 2020...

Com as primaveras que carrego em cima, não tenho nem quero recordar tamanha tristeza que me/nos havia de aparecer nas nossas vidas.
Reza a história, que já nos tempo de outrora, a pandemia havia destruído as vidas de há 100 anos atrás de muitas famílias
Enfim, vendo as coisas pelo lado "positivo", ficamos na história pelas piores razões...
Um ano que iniciou com planos e promessas de coisas boas como de costume, que cedo(14 de março)iniciaram a derrocada;
Maldita.
Uma coisa que não se vê, mas dá e deu cabo da paciência e alma de quem como eu gosta de alegria, conforto, amizade, copos, considerando a FAMÍLIA um dos pilares mais fortes da minha vida.
Foi isso que tentei fazer, junto dos meus ao longo de este tão ansioso 2020; Conciliar ao máximo estes tempos, esquecendo as coisas e feitos organizativos que ano após ano tento mostrar aquilo de muito bom que por aqui os pacóvios da província possuímos.
Carrega na foto e vê resumo de 2020.
Muitas voltas nas bikes de estrada ou na preferida grossa, dei como também boas caminhadas fiz sempre em boas companhias, diria nas melhores.
Consegui manter as minhas voltas por aí, e ainda com tempo para rezar uma Avé Maria junto DELA, e dos companheiros que me acompanharam(arrastões), fazer as anuais subidas ao imponente maciço central, Serra da Estrela, não realizando os saudosos Rota dos lagartos, passeio pedestre, passeio de pasteleiras, e aquele mítico último do ano.
Um ano a esquecer, com sentimento claro de que o ser HUMANO morre pela boca, mas também com sentimento de que o mundo anda tudo à deriva, e sem linhas orientadoras fortes.
Através dos registos digitais, alguma(pouca prosa) deixei o relato do que se passou em 2020, desejando a todos/as um feliz ano de 2021, saúde e se DEUS quiser, cá estarei para contar e relatar mais umas parvoeiras em 2021.
Bom ano

terça-feira, 17 de novembro de 2020

...da molha à picada, à valente malha, só mai´uma...

Olá a todos/as.
Sábado
O preferido cantinho para relatar as minhas voltas por aí; Então aí vai a prosa das últimas duas parvoeiras:
Sábado, a moer-me o corpinho, e com muitas saudades de ir por aí, fui até à minha terra Natal com o tempo a puxar pela chuvinha, mas uma bela finta aconteceu ao sair de casa.
Saí com sol(excelente), tomei um café de rua excelente, e entre Alcains e Lardosa a coisa começou a complicar-se. Sai murrinha de molha parvos, mas a resistência fez com que chegasse até às piscinas da minha terra Natal.

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Vergado às evidências, vi-me obrigado a inverter a marcha, pois o fatinho começava a ficar pesado, e nesta altura não vá o diabo bater à porta.
"Ataquei"a Lardosa pelo ribeiro da azinheira, procurando assim o caminho mais rápido.
Acesso ao caminho das areias, encontrei colegas de estrada, dois dedos de conversa, eles com maior trajecto a fazer do que eu, pois a cidade de Castelo Branco ainda ficava longe, e muitos encharcados, cada um foi para seu lado.
Pior que a molha, foi um bicharoco(penso abelha ou moscardo)com esta temperatura , invadiu o meu capacete e lá achou por bem...P...que pariu...
Casinha, num sábado que tinha tudo para ser uma boa manhã, molhado, e como se não bastasse, picado!!!
A Natureza tem destas coisas!!!
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2ª feira, eis que realmente aparecia um dia daqueles que tenho muitas saudades.
Até aguentar, uma volta com mochila às costas, com várias companhias:
A minha preferida, comer e beber com fartura na mochila, o meu velhinho orientador, e claro, EU.
Considero que conheço muitos trilhos na nossa zona, mas às vezes chego lá, e como há muito que por ali não desfruto, levo cada pasada que até abano.
No computador, no dia antes, agarrei-me aos trilhos e liguei, liguei trilho, singles e na tentativa de muita coisa nova percorrer, mas esqueci-me que destesto subidas...
XXXXIIII por onde eu andei!!!O Objectivo era visitar a bonita ermida de N/Sr.ª da Orada e rezar uma Avé Maria, mas até lá, vai lá vai...
Lardosa, Soalheira, São Fiel, e com a subida que a malta conhece, até essa me custou até ao cruzamento do Casal da Serra, consequência da terra que andam a colocar para melhor circulação dos carros, penso eu até ao baloiço; A ideia para os carros é excelente, mas para as bikes torna-se lama...
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Neste cruzamento pensava e ter chegado ao topo das subidas do dia...Puro engano(urso)...
Ao chegar ao Casal da Serra, entrei no asfalto, e comecei a subir novamente até à velha e abandonada barregm sub-aproveitada, com paisagens a condizer e a manifestar cores características da época; O outono.
Da barragem para cima, xi que granda malha. Subir, subir e poupar travões...Porra...
Vislumbrei as antenas da Gardunha ao longe, e as irmãs delas; As eólicas.
Depois pensei; Agora é tudo a descer até Sr.ª de Orada...
A descer foi, mas com uma violência...as bicicletas têm mesmo que ser boas...As pancadas e cassetadas que levam....Coitados dos donos...
Finalmente N/Sr.ª da Orada. A prometida Avé Maria, bucha, e muitas memórias de um GPS"ROTA DOS LAGARTOS". Um lugar magnífico que neste fatídico ano nada se pôde comemorar...Chatice nos havia de bater à saúde...
São Vicente da beira com circulaçãopelo lado Norte, Sobral, Ninho do Açor, Santa Águeda e até que enfim.
Lar, doce lar...
Bela, dura, violenta, mas sempre apetecível volta em companhia da Natureza.
Aquele de sempre, no local preferido.
O BTT.
...tira as mãos do travão...a subir claro...
Pinto, o Infante



















segunda-feira, 12 de outubro de 2020

...ia dando sopa de corno!!!...

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Nesta 2ª feira, a coisa ia dando para o torto...
De vez em quando, os cagaços aparecem do nada, ou quase nada;
Este fim de semana as rodas deram lugar a valores mais altos, e para 2ª feira tinha marcado no meu GPS, uma mistela de trilhos a Norte, mas mais virados para os lados de Proença a Velha(quase).
Juntei alguns trilhos das saudosas ROTAS DOS LAGARTOS" e pelo Vale da Torre saí.
Pelas 08H30´, e pela primeira vez este ano, justificou-se a colocação de pernitos e manguitos à temperatura fria que apresentava esta manhã.
Zebras e Orca; Por aqui, vistas tristes ao vislumbrar obras de um estado que não põe "mão nisto"; O que podia sair dali....sem responsabilidades a a cobrar a ninguém...Mal de quem lá ficou "entalado"!!!

O frio manifestava-se com vento, que causou uma dores de garganta esquisitas(coisa passageira).
Depois, bem depois quem se mete em atalhos, mete-se em trabalhos!!!
São zonas que não tenho conhecimento de trilhos e fui à aventura. naturalmente envolvendo algum asfalto, ora aqui ora acolá, cheguei da Aldeia de Mata da Rainha; Nem viv´alma vi nas ruas.Maldita desertificação e pandemia que nos havia de bater à porta!!!
A bonita aldeia das flores vinha a seguir.
Aldeia de Santa Margarida.
Depois é que foram elas para ligar por mato esta aldeia, a São Miguel de Acha.
Eh toiro...Vai lá vai!!!
Meti-me a olhar para o GPS, caminho nem vê-los, e alguns quilómetros penso em trilhos particulares, eis que um bela exemplar quadrúpede, lustroso e imponente, fez com que os pedais mostrassem a sua verdadeira bravura.
Tudo calmo dei comigo a entrar quase em São Miguel de Acha a grande velocidade.
Depois e até à ponte de São Gens, foi desfrutar das belas paisagens que onde se vislumbra a zona da Raia. 
Muito bom.
Parei na descida e a papar a 2ª parte da minha sandoxa XL, e ali fazia a ligação à Lardosa.
Cheguei, já passava da hora de almoço, temperaturas mais amenas, mas a Natureza já manifesa bem as cores desta estação do ano.
Muito bom pedalar nestas minhas aventuras, mesmo quase com sopa de corno à mistura, mas que servem como sempre para a melhor terapia que me acompanha.
Pinto, o Infante

quarta-feira, 30 de setembro de 2020

...de abanã, fui até ao Chã da Vã...

Numa mais que ansiada viagem até às memórias para os lados mais uma vez do Camões e Chã da Vã, relembrei trilhos que estão na minha memória, bem guardadinhos no baú, e desta vez teve que ser com a ajuda do Pires, pois a última vez que fui para aquelas bandas, ainda não tinha GPS.
Carrega em cima da foto e vê album

Na semana passada, fui para estes trilhos, tentando não invadir(também já não me lembrava deles), muito os que nesta 3ª feira tinha como ideia fazer.
Noutros tempos, decorria o ano 2010, no Barbaido amigos destas andanças organizaram um passeio, que para mim abraçaram trilhos nunca pisados.
Bonitos.
Através dos "olhos" do Pires até Barbaido novos trilhos foram pisados, outros repetidos, mas depois, bem depois não lembrava nada.
Ribeira do Chã da Vã, com as conhecidas poldras, e paisagens desertificadas destas terras e lugarejos bonitos, mas tudo devoto ao abandono...
Mas quem teve em tempos a ideia de dar vida através dos grafits e desenho que têem em minha opinião uma beleza enorme que parecem reais, merece os meus parabéns.
Salgueiro do Campo, guarda naquele campo de jogos, memórias dos meus e de gente como eu, que ...uiii.
Daqui até Palvarinho, a coisa já foi mais conhecida, com a dureza da descida e consequente subida da ponte de ferro(ui)
Tenho tido sorte com as temperaturas, ainda que o sol sol seja algo perigoso, mais nesta altura pandémica. Já quentinho, cansado, pela Tapada das Figueiras e Santa Apolónia, via Alcains fui regressando à Lardosa.
Com pensamento já numa fresquinha(uma Zé e Luis), na estrada Nacional 18, obrigatoriamente tem que se andar uns 100 metros por lá, desta vez foi a sério; Sempre à defesa, ao olhar para a frente, um carro a ultrapassar outro, penso nem me ter visto(Cabra).
Obrigado a ir verdadeiramente para a valeta e lavrada(ainda bem que existe), esta vaca dava-me cabo da vida. Não tive tempo nem de ver a matricula, embora gostasse  de a saber...
Lardosa, recomposto do valente susto(talvez o maior até hoje) uma minezita sossegado e na esplanada habitual, à defesa cheguei com mais um daqueles dias.
Tratem-se, prtotejam-se e evitem confusões.
Aquele de sempre;
Pinto, o Infante

sexta-feira, 25 de setembro de 2020

...há q´anos não circulava por ali...

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Dia de desporto, com saída vespertina, e depois de obrigações familiares, desta vez com objectivo e coordenas sem saber o que isto ia dar, pois no GPS o caminho era algo incógnito para os lados do Padrão e arredores.
A primeira vez que a "menina" viu e sentiu água e lama no corpinho, isto fruto das chuvinhas que caíram por aqui.
Lardosa, Santa Águeda e saída pelo Sobral em direcção ao Ninho do Açor. 
Bonito e conhecido; Depois foi um pouco de aventura até ao lindo lugarejo de Martim Branco. 
Muito sobe e desce, com algumas surpresas pelos trilhos pouco cicláveis, onde houve lugar a duatlo, ou seja à la mã.
Todas as palavras para descrever este lugarejo onde o xisto é rei e embeleza esta zona, são poucas. 
Subi até ao cruzamento por asfalto, e depois, as rodas grossas nunca por ali tinham andado.
Uma zona lindissíma ainda que nesta altura, as ribeiras e charcas manifestem pouca água, apenas as cores iniciais de outono, mas bonitas.
Vale Ferradas, Vale Bonito e Serrasqueira...
Adorei percorrer esta zona, em que não se vê viv´alma por ali. 
Impressionante o abandono do "nosso" interior. A desertificação é tal, que nem o GPS quase me dizia onde andava.
Com a idade, começa alguma(pouca)ansiedade e algum receio de quedas e circular por estes nehures sozinho...
Bem!!!
Descer para a ribeira do Muro...
Que beleza; Pouco aproveitada esta zona em minha opinião.
Um lugar tão bonito, se calhar os acessos haviam de ser algo melhorados.
Ora, se do lado de cá os acessos são maus, do lado do Palvarinho nem se fala.
Paz, solidão, absorção absoluta da razão de pedalar na companhia da Natureza. Mesmo muito bonito.

Tirei as mão do travão para subiiiirrr até ao Palvarinho.
Mais memórias ficaram registadas naquilo que o meu amigo Tomás Pires alegremente chamou o facebook dos anos de outrora; Os tanques das lavadeiras, onde antigamente se conversava e se punha a conversa em dia...
Outros tempos.
Dali até à Lardosa, tudo mais que conhecido, com excepção de uns singles e trilhos que descobri, ou há tanto tempo lá não passava, que para mim foram novidade.
Freixial, Tinalhas e Póvoa de Rio de Moinhos.
68 Kms desta terapia eor lugares, que há q´anos por ali não andava.
Para a semana, há mais.
Aquele de sempre...
Pinto, o Infante

domingo, 20 de setembro de 2020

...duas seguidas...

Serviços, preocupações com o dia a dia, ansiedades das crias iniciarem novos contactos e para que tudo isto se torne de uma forma mais calma, sempre que possível, agarrei na grossa e fui por aí à procura de paz e a tal terapia que me faz bem à alma e saúde.
Saída de banco na 4ª feira, previamente com ela carregada na carrinha, e o pensamento do dia, seria ir até à padaria dos Amarelos desfrutar da bela empada ou pastel(é tudo bom) que aquela gente confeciona.
Saí de Castelo Branco pela barragem da Talagueira, transformada e bem numa zona de pesqueiro, mas para mim aborrecida, pois o tempo que não circulava poraquelas bandas era tanto que não lembrava a quantidade estonteante de portadas a abrir....horrivel...

Uma manhã envergonhada(ainda bem), com sol escondido mas ainda assim a morder a pele, abriu-me o trilho até Benquerenças. Tinha feito este trilho em 2010 pela útima vez na companhia de colegas de profissão...Não lembrava que esta zona,pois além de singles e visita à terra do "cicerone"e amigo Peres, possui também um carrocel de parte pernas horrível; Não era bem isto o programado e previsível para uma saíde de banco, mas...

Desfrutei dos singles onde é notório a abundância de xisto, seguindo com a ideia inicial; Amarelos; Mas o cansaço do carrocel castigou as pernas, e fui indo a um ritmo mais baixo até a abandonada e devoluta Azinheira.
Ainda me lembro de ali passar, com mais algumas casinhas de pé; Hoje poucas resistem
Ficam as memórias...

Azinheira, constitui sempre uma paragem/passagem para a malta que tal como eu gostamos de clicar e deixar o registo da provável forma como eram as casinhas e modo de vida por ali.
Vamos embora, pois tens que passar para o lado de lá da estrada, e regressar à cidade.
O pior estava para vir...

Decidi abandonar a ideia dos Amarelos, e meter-me pois com certeza em atalhos, ou seja, sarilhos.
Como há muito tempo não circulava por ali, como disse, ora se do lado de cá o carrocel era a "bailarina", do lado de lá, era o canguru...
Coisa horrivel; Com o surribar do terreno para a plantação de eucaliptos, que grande malha; Sobe, desce...
Até que enfim que apareceu Castelo Branco, e pelo lago entrei com uma malhinha e enjo-o em cima de tanto sobe e desce...Já não tenho idade para carroceis...
5ª feira, desporto(desde que o serviço o permita), e a ideia desta vez, era passar nas escolas, ver se tudo estava a correr pelo melhor, e ir ver o que ardeu com o fogo que invadiu a zona da ribeira das Rabaças.

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Pela Santa Águeda saí, onde apareceu o Nelson na sua fininha, meia hora de conversa, e cada um ao seu destino(pena não desfrutarmos a dois desta manhã), e Póvoa de Rio de Moinhos, a terra dos moleiros.
Caféde a seguir.
Aqui sem carrocéis e a rolar em direcção à ribeira, o cheiro a fogo começava a sentir-se.
Após azafama na localização, cá estava a desgraça...
No inicio e pelas coordenadas, pensei tratar-se mesmo dos moinhos, embora abandonados, são pertences de alguém e fazem história, pelo menos para mim, que tantas e tantas tardes e manhãs por ali tomamos banhos e grandes mergulhos, naquilo que chamavamos de piscina.
Outros tempos sem cloro...
Alcains e  a Lardos a 10 kms.
Coisa rara acontecer, dar duas seguidas, mas esta semana quebrei o enguiço, sofrendo um pouco com o castigo do carrocel, mas satisfeito.
Venham de lá mais...
Aquele de sempre...
Pinto, o Infante

quarta-feira, 9 de setembro de 2020

... talvez o maior empeno da minha vida btt...

O objectivo desta 4ª feira, com as carnes salgadas, era bem claro e concreto.
Ir visitar o baloiço de Castelo Velho, outra vez para o monte da Gardunha.
Com as coordenadas já conhecidas(mais ou menos) onde se situava este bonito brinquedo colocado pela Junta de Freguesia do Louriçal.
Decidi com o dia todo para mim, alongar a volta tornando possível(caso o conseguisse)uma volta longa e dura, com azimutes que incluíam Lardosa, Vale da Torre Zebras Orca, Sintra da Beira(Alpedrinha), com subida de asfalto até à ferradura, fazendo a entrada no mato novamente.
Aqui começaram problemas muito sérios, imaginem com moscas!!!
Nunca me senti tão enervado com tamanha quantidade de moscas a sobrevoarem a minha cabeça(será que só atraem às bestas???!!!); Nunca visto.
Depois a dureza com fartura, porque já não me lembrava da distância até ao topo de Alcongosta( Glamping); O que sofri.
Claro que a paisagem é compensatória, mas desta vez falei muita vez sozinho.
Cadê o baloiço???
Comi e hidratei; Passaram já na ascenção ao posto de vigia, uns verdadeiros veados(sem ofensa aos animais) de carro e jipe de uma televisão, que deviam ir a apanhar o avião ou parapente,,,Que estupidez!!!
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Aos poucos ia sentindo cansaço. O objectivo, esse nem vê-lo.
Topo, com trilhos por onde nunca tinha circulado, desconhecendo sequer se a ligação que levava no GPS  daria ao alcatrão de ligação às antenas de ligação ao Louriçal, ou mesmo Castelo Novo.
Circulei desta vez em trilhos, que imaginem, a descer à mão!!! Horrível.
Cometi um erro de principiante; Deixei ir a água ao limite!!!
Finalmente, o alcatrão que tanto esperava ver; Comecei a descer já sem água, mas em lugares já conhecidos, a descida como todos aqueles que conhecem, são mais ou menos 8 minutos a descer atá São Fiel.
Surpresa...
O tão ansiado baloiço, finalmente invadia-me a alma e olhar.
OLHÓ ALI O GAJO.
No Castelo Velho, logo na entrada do início do asfalto e no assalto ao topo da Gardunha, lá estava ele. 
Magnífico.
Fui até lá, sem água, cansado, mas contente e alegre pois um dia de objectivos simples, quase traiam esta alegria.
Digital em modo automático, e as fraquezas eram tantas, e cuidados ao colocar gel protector, o trapeço caiu...
Sozinho, num lugar ermo, ri-me que nem um tonto...
Objectivo, agora sim cumprido, mas um empeno como nunca tal...(primaveras).
Altura de retirar 2 minutos à descida, pois a sede era agora muita, e apesar de tudo controlado, algo podia correr mal.
Prontes...
Mais um dia de terapia fantástica, na companhia da preferida, que culminou com o maior empeno da minha vida, parando-a com 82 kms na Lardosa, em que grande parte deles foram feitos naquilo que "mais" gosto:
Subir...
Desta vez poupei muitos travões...
Pinto, o Infante

terça-feira, 1 de setembro de 2020

...da Lardosa à Mata, deixando a Monheca longe...

Este domingo, o último do querido mês de agosto fui na companhia daquela que mais gosto, desfrutar de uma manhã a solo.
Os meus companheiros, um foi a lutar pela vida lá para junto dos "ouis", e o o outro foi colocar as carnes ao sal, e daí restou-me a companhia daquela que mais gosto.
A grossa.
Quando saí da capital do feijão frade, já passava das 8 da manhã; Temperaturas algo diferentes de há uns dias atrás, obrigando à defesa vestir o colete e fazer um "manguito" ao frio.
Na descida para os areões, o colete deu belo jeito.
Na ribeira, a água evaporou-se!!!
Apesar das chuvas e tempo de feição deste ano, caudal de água, nem vê-lo. 
Tinha logo de início objectivos concretos de ir ver o que o fogo que assombrou a zona dos Escalos de Baixo e Mata no sábado.
Da Lardosa, vislumbrava-se algo muito violento para aquelas bandas.
Depois, subi ao alto da Lousa, já com a ideia na aldeia da Mata.
Por aqui, sinais de fogo ainda nada.
Perguntei a um homem que se encontrava por ali, o qual me disse que tinha sido mais para baixo em direcção à monheca.
Decidi no alto da monheca, não descer mais, pois além de ir ver coisas tristes, afastava-me muito da Lardosa.
Virei então para os Escalos de Baixo onde aproveitei para desfrutar do sempre agradável single que a malta dos "ESCALASABAIXO"  construiu há uns anos atrás, mas mantém-se bem ciclável, e quanto a mim neste domingo experimentei com o meu canhão. Diferente.
Hidratei, fotografei este bonito local, e toca a andar até aos suburbios da terra deles.
Entre a ligação dos Escalos de Baixo e Escalos de Cima, apercebi-me da quantidade de rapaziada a desfrutar de outro desporto, um pouco mais diferente do meu, que acarreta nesta altura um cuidado redobrado.
Os caçadores. Isto dá para todos, e tem que dar mesmo para todos...
Monte da ordinha, e que bela paisagem a registar momentos que noutros anos se aproximavam, com o feijão frade.
Os campos perto que circundam a Lardosa, transpiram beleza com este particular luguminoso que tanto gosta e se dá nesta zona.
Terminei com boas sensações na companhia da minha montada, perto da hora do branquinho, a registar mais uma simples mas excelente manhã domingueira, desta vez sem companhia dos companheiros habituais(divirtam-se).
...aquele de sempre, sem travões...a subir claro.
Pinto, o Infante

segunda-feira, 17 de agosto de 2020

...promessa cumprida com o meu amigo, si tu veux...

De repente chegou o mês de agosto, e assim o regresso de alguns emigrantes ainda que com o "monstro invisível" que anda por aí, os bons filhos à casa retornam nem que seja para matar SAUDADES dos seus, acompanham este mês.
O Luis Lourinho já faz parte da mobília anual, tal como eu, agora o " si tu veux" o meu amigo Zé só neste periodo pedala como diz o Cabaço, por terras do nosso burgo.
Sente-se a alegria e felicidade destas gentes, ao regressarem, quanto mais desfrutarem das belíssimas paisagens que temos por aqui, seja de grossa ou fininha...
Para este domingo dia 16 de agosto, seria em tempos normais, um fim de semana festivo na terra do feijão frade, mas este ano a coisa transformou-se em algo diferente, mantendo-se apenas as mesmas pedaladas, e desta vez com promessa feita em 2019.
Carrega aqui:

"Levar" o rapaz a mais um batismo de pedalada ali para o monte; Ou seja, visitar as antenas da Gardunha.

Para nós que vivemos por cá os 365 dias do ano, torna-se coisa "fácil" e curriqueira, ou não; Mas de facto, quem lá vai e desfruta do monte, são excelentes sensações, fantásticas vistas, e uma paz enorme chegar ao alto e vislumbrar o que cá temos.
Cheguei cá, porra...
Durante o percurso, houve tempo para tudo, sendo a maior a galhofa e alegria uma constante; 
Depois a subir foi cada um ao seu ritmo, pois a subida a isso obriga, sendo que a última é de bradar aos céus com uma pendente para aí de 25º(sei lá). 
Chegamos todos bem, com frio(valeu na descida o colete que levava à defesa), e que rica sensação. No topo, mais alguém como nós por ali desfrutava do mesmo, na vertente pedestre(running) onde reconheci ao longe o meu amigo Isaldo.
Dois dedos de conversa, e toca a descer, porque estava lá um calorzinho esquisito. O timoneiro Luis, escolheu Castelo Novo, pela casa do guarda, nesta altura devota ao abandono, à semelhança de tudo o que existe no ponto mais alto da Gardunha.
Muito bom.
Águinha fresca em Castelo Novo, e nesta altura, com a temperatura bem diferente lá de cima, já só pensavamos numas Mines fresquinhas  na esplanada do café LUIMAR.
Aos meus amigos Luis e Zé Rito, agradeço mais uma aventura de domingo, que só lá vou ao alto, nestas brincadeiras.
Grande abraço, sem as mãos no travão....a subir claro...
Aquele de sempre, Pinto, o Infante

domingo, 26 de julho de 2020

...manter a chama acesa...

Manter a chama acesa constitui para mim uma vontade anual algo acima do normal.
Porquê?!
Fé?Obstinação e muita muita vontade; Simplesmente isso.
Desde 2010, e à semelhança dos que a seguir, desafiei, um grupo de "arrastões" e algumas "lebres" para irmos rezar uma Avé Maria lá longe bem perto DELA.
Antes já o tinha feito sózinho, mas com menos primaveras.
Ano após ano a coisa compôs-se, e um verdadeiro sentimento de prazer, camaradagem, união e nem sei mais o quê, fomos;
2020, chegava.
Carrega na foto:
A consideração, e admiração por um companheiro levou a que tudo fosse atrasado para dia 25 de julho.
Saímos em cima dela, eram 5 da manhã em ponto da cidade de Castelo Branco.
Na ordem de operações, tudo estava ao pormenor( não fossemos todos militares).
União, fortes, começarmos e tentarmos chegar bem junto DELA e todos direitinhos.
2020, a partir de Proença a Nova local de primeira paragem, todo o caminho para nós era novo até erreira do Zêzere. Bem haja Farinha pelos olhos, bom circuito, sombrio mas, a estrada sempre subir; coisa que eu "gosto", foi o que foi...
A rolarmos bem, abastecimentos quando nos apetecesse(graças ao fantástico apoio do Antunes), seguimos o destino.
Na ascensão a Ferreira do Zêzere uma dor incómoda apareceu, manifestando algo de preocupação;
A rolar, sem problemas, a subir...uuuuiiii...
Chateado, aborrecido, zangado, e enervado arranquei a seguir a Tomar pela serra a cima; e já ia "mal" pior fiquei com a bofetada de vento nas trombas que levamos; A descer, a bicicleta nem andava; Castigo pensei; Segredei ao meu amigo Marques, nos treinos que fizemos.
Só quero é muito vento, chuva e calor... Brincadeira claro..
Um final horrível para mim...Castigo diría...
Com os meus companheiros de sobre-aviso, fui e fomos cada um ao seu ritmo sem nunca nos largarmos apesar do andamento. P...que pariu  o vento de frente que nos surgiu...
A dor intensificava-se a subir...
Mas de onde vem esta dor com tanto treino!!!???
Fátima chegava aos 163 kms.
Mais um ano, mais uma tirada,mais um companhia, mais uma simples Avé Maria.
Simples mas ENORME para mim.
Cheguei LÁ com esforço e dor, mas só a companhia destes GRANDES companheiros o permitiram.
2020 tudo foi diferente, restando o companheirismo, a amizade e a arrastonice que nos une.
Diferente???
Diferente sim.
Na ordem de operações constava o costume; Mas devido e em consequência dos tempos, houve necessidade de várias adaptações aos tempos actuais.
Comer, logística e banhos ao mais alto nível.
As imagens falam por si.
Não termino este post, sem agradecer aos "arrastões e companheiros" do costume, mas penso todos estarmos de acordo;
Antunes, sem ti poderíamos e conseguíamos Lá ir, mas.......
Para ti em especial grato, força e beijinhos à tua família.
A todos, um bem haja.
2021 vamos pela Covilhã...
Aquele de sempre, sem travões a subir,,,,claro...
Pinto Infante

segunda-feira, 15 de junho de 2020

...um azedume em Martim Branco...

Decorria o ano 2008, quando pela primeira vez ouvi falar de Martim Branco.
Num bonito passeio btt organizado por malta do Barbaído(penso sob a batuta do Carlos Dias e C.&a).
Carrega no link abaixo
Viagem ao centro do mundo
É um cantinho muito bonito, devoto ao abandono, pois desde a última vez que lá fui(2012) em mais uma edição da ROTA DOS LAGARTOS, as coisas mudaram muito, para o pior.

Durante a semana, e com companhia do Luís e do Samuel prevista para este domingo, lancei-lhes o desafio de lá ir.
Logo aceitaram.
Bom dia, excelentes temperaturas, boas companhias e trilho para dentro do GPS, pois a memória dos trilhos, como há muito não pedalava por aquelas bandas, podem esquecer. Outro dos motivos do GPS, prendia-se com arranjar alternativas aos trilhos, pois podiam também não estar cicláveis.
Feito.
Saímos da Lardosa pelas 8 da manhã, após o sempre agradável café matinal. Santa Águeda/Marateca e Tinalhas.
Um percurso digno de GPS, em virtude dos consequentes enganos, pois introduzi com o Pires algumas alternativas até Vale Sando e vale Barrocas.
Que maravilha; A burra a portar-se ao nível e se mais pernas houvesse...
Tudo, ou quase tudo está na mesma, com excepção do visível abandono dos terrenos agrícolas.
Chegávamos ao ícone de Rota dos Lagartos, e também deste lugarejo; A ponte de xisto a caracterizar. Monte do Frederico, lugar único de trato agrícola.
Entramos então em Martim Branco, com vontade de bater umas belas chapas, mas de repente o Luís ficou parado a escutar um trágico telefonema da sua Esposa.
Com esta informação de falecimento de familiar, obviamente e naturalmente tivemos que efectuar o trajecto e regresso o mais rápido possível.
Carrega na foto:
De Martim Branco até à Lardosa, elaborei o regresso maioritariamente por estrada, permitindo a chegada do Luís o mais rápido possível a casa, junto dos seus.
Houve oportunidade para nos cruzarmos com muita malta de Alcains e Castelo Branco perto da Santa Águeda, que folgo em ver o mato repleto de malta que gosta destas coisas, tal como eu.
Sentimento azedo desta volta domingueira, onde endereço sentimentos à família amigo Luís.
Aquele, o de sempre....sem travões....a subir claro.
Pinto Infante

quinta-feira, 28 de maio de 2020

...a anual da serra da Estrela...

Era tão só,,,,28 de maio...
Lembram-se!!!???
De há uns anos até esta parte, "aprendi" coisas engraçadas em torno da bicicleta.
Voltas, voltinhas, e desafios anuais, que não sei porquê vou tentando dar continuidade.
Castelo BrancoVS Fátima;
Subida ao ponto mais alto de Portugal, a imponente serra da Estrela, entre outros.
Esta 5ª feira desportiva, tudo preparado para ir lá;
Temperatura-excelente;
Capacidade-forte;
Mente-forte;
Ritmo- até às 14 com banho tomado;
Bike-excelente;
Tudo pronto para ao meu andamento lá chegar.
Desta vez, pequei ao deixar a carrinha no "Santos Pinto", mas, cá ficou o gôto.
Carrega no foto:
Cedo me levantei, e pelas 06H45 estava em cima dela; Muito bom o leve andamento, e como sempre desfrutando de tudo o que o maciço central nos oferece.
Ao chegar ao túnel, o único senão. Só mesmo com a simpatia dos encarregados me deixaram passar e regressar(mas informo que ninguém passa); Uma confissão ao simpático encarregado de obstinação anual, e com calma passei e regressei(bem haja).
Cheguei ao alto da torre e apesar do frio, registei o sempre memorável momento fotográfico(mais uma), e hora de regresso com as mãos no travão, pois o vento sentia-se bem e abanava a bike.
Prontessss, mais uma, e neste dia fiquei com a sensação de volta sem sal, pois até final de junho, à nova subida, com regresso por Unhais da Serra.(Vamos ver)
Sem travões...o de sempre....
Pinto Infante

quinta-feira, 23 de abril de 2020

...ainda sou do tempo que se podia dar um abraço...

Coisa horrível, dizer isto...
Ainda sou do tempo em que se dava um abraço sentido às pessoas..
Uma 5ª feira esquisita, mais uma, embora desportiva, isto está tudo muito ao contrário.
Com rotações profissionais, ainda que as 5ª feiras sejam para pedalar quando possível, sente-se que as pessoas andam tristes, diferentes e até com medo da própria sombra...
Decidi abrir as portas aos horizontes da ponte de ferro, com ligação à capelinha de São Lourenço no Palvarinho, uma capelinha muito bonita(pena não ter a sua caracterização num azulejo ou mosaico), pois há muito tempo mesmo não descia ou subia por ali.
Desde a Lardosa até às Tinalhas, ultimamente tem sido lugarejos muito visitados.
Nesta 5ª feira, mais uma vez de mochila às costas fui lá. Uns trilhos que permite subir, rolar e descer o que mais gosto.
Um clima excelente pelas 9 da manhã, ao longo, mas pelas 11 horas apesar das subidas o ar sentia-se mais frio. As vistas enriquecidas pelos trilhos, reforçaram-se ao chegar à tal ponte de ferro;
Fantásticas imagens.
Subi, e mais subi, e vinha a Santa Apolónia.
Hoje, dia 23 de abril(ou Abril como antigamente), até era dia de São Jorge, o grande cavaleiro.
Mas foi nesta hermida, lugar que abraça a casa dos Joões, onde tanta aliança se cruzou por ali, não sendo eu excepção que registei o momento, lembrando-me de dar o nome a este post:
...ainda sou do tempo...
Foi aqui que amei, foi apesar de ser Joaquim, vir casar na casa dos Joões de seu nome.
Belo barracão que regista grandes memórias. Recordei simplesmente aquela dia com a minha cara metade que me acompanha ao longo da vida, e neste espaço grandes amigos que mantenho.
 Carrega na foto:
Bela recordação;
Bela casa;
Belo barracão;
Belas memórias;
Belo espaço;
Se ese espaço falasse...
Dia 23 de abril de 2020, como é possível estar com um discurso destes:
...ainda sou do tempo em que se dava um abraço às pessoas...
Onde é que estamos????
Onde vamos parar???
Só tu HOMEM, estás a pagar por aquilo que fizes-te à Natureza...
...ainda sou do tempo...
Pinto Infante

quarta-feira, 15 de abril de 2020

...da pandemia à terapia...

Com a pandemia atrás de nós sem sequer a vermos, a maldita não arranja maneira de ir embora sei lá para onde.
Sendo assim, a cumprir isolamento(com excepção da bike), fui por aí fazendo a minha terapia favorita.
O canhão de guerra está a portar-se à altura, não havendo é "patas" para a menina.
A 29, o que quer é andar, sobretudo em rectas e descidas. É espectacular.
Nesta 2ª feira de Páscoa, tinha caso o tempo o permitisse, a ideia de aproximar-me dos 80 kms.
Carrega na foto:
Da Lardosa saí com intenções e objectivos bem definidos.
Belgais.
Sabia de antemão, que atingindo esta quilómetragem, ia levar uma malha à antiga. Mas o farto-te de estar em casa, e esta pandemia, tem feito que tenha ainda mais vontade de pedalar ou ir por aí em contacto com a Natureza.
Alcains; Alterei as coordenadas de gps para rezar diante da Santinha, a de Santa Apolónia, mais uma Avé Maria e Pai Nosso.
Castelo Branco, lance grande, e depois de uma sandocha XL do meu tamanho(quase) foi sentir o canhão test drive a invadir os trilhos até Belgais(Maria João Pires). 
Brutal; Magnífico comportamento.
Ainda assim, não foi a todo o gás, pois uma queda nesta altura!!!...
O sol nesta baixa aquecia, e mais ainda quando iniciei a subida de 4 kms até ao alto da Mata.
Belos kms, bela manhã e percurso escolhido à medida para chegar a casa pela uma da tarde.

Pelos Escalos de Baixo a dentro entrei para reforçar os músculos novamente junto do bonito chafariz.
Escalos de Cima,  e pelos ribeiros e barrocas é agora possível ver as quantidades de água que têm caído dos céus que os enchem de cor e baleza que caracteriza esta altura do ano, embora de forma triste em consequência da pandemia.
À Lardosa, capital das pasteleiras cheguei com o objectivo deste dia quase cumprido, não fosse a areia no sapato dos 80 kms; Quedei-me pelos 74 kms..
O resto, bem o resto foi top, visto estar contente e vergado à montada.
Cheguei ao aconchego do lar junto dos meus, direitinho e com alegria dos ver a todos direitinhos.
Forte abraço a todos/as, pois bem precisamos.
Pinto Infante, sem travões e de que maneira....a subir claro...
...haja "patas"...