terça-feira, 30 de junho de 2015

...as voltas do Pinto Infante...

Uma semana dedicada ao desporto, onde de bicicleta na  5ª feira, 6ª feira uma passeata pelos subúrbios da Lardosa, e no fim de semana dedicado ao apoio da criação na vertente futebolística fez parte das voltas do Pinto Infante, amigos e família.
Começando pela 5ª feira.
Após meses de ausência no pelotão, no dia 25 conseguimos juntar 5 companheiros do pedal, para relembrar as desportivas.
O Araújo após ausência forçada em prol da doutrina, o Simões, O marques, o Pires e o Pinto Infante.
A volta de véspera combinada, envolvia sair cedo, e cedo chegar. Não jogo bem com estes calor e temperaturas.
Eu da Lardosa saí às 7, o Pires às 7 das Tinalhas e o restante grupo de Castelo Branco às 7, para nos Escalos de Cima nos encontrarmos para o café matinal.
As temperaturas boas a esta hora da manhã, iam aos poucos dando lugar a uma volta agradável e em boa companhia.
Alto da Lousa/ponte de São Gens e São Miguel de Acha ficava tão lá no alto!!!!
Um fenómeno ao olhar de toda a gente. É impressionante a quantidade de malta a andar de bicicleta de estrada. Por nós, nesta 5ªfeira passaram cerca de 20 companheiros.
A bicicleta de estrada tem algumas vantagens, sendo para mim a de maior realce o horário versus quilometragem.
Orca/Zebras/Vale da Torre e Lardosa.
10 da manhã, Em casa com 55 kms, o calor iniciava a torra, e os meus colegas seguiram até Castelo Branco.
A repetir.
6ª feira ao cair da tarde foi vez de ir percorrer alguns trilhos a pé, que irão fazer parte do passeio pedestre que vou incluir como habitualmente na feira do feijão.
Aos poucos já se manifestam nos terrenos circundantes à Lardosa, e o verdinho começa a espreitar terra acima.
Uma volta pedestre a rondar os 10 kms.
E eis que o fim de semana chegou.
Nascido e criado na minha terra Natal, a Vila de Alcains, foi tempo de apoiar e abraçar a cria mais nova de casa.
Os bravos do Clube Desportivo de Alcains no sector 11/12 fomos até Viseu, ao excelente complexo desportivo que esta cidade possui, participar em mais um torneio de futebol das camadas jovens.

O papel dos progenitores era claramente apoiar as crias sob um calor brutal, e juntamente com os que quiseram ir, dirigentes, apoiantes e familiares fizemos uma festa em prol do desporto.
Participaram honrosamente.
Alcains, e o Clube desportivo de Alcains saiu honrada com o excelente 4º lugar. A bandeira do clube foi erguida por mim, e só não foram mais longe em consequência do calor.
Horrível.
Muitos parabéns aos magníficos.

Uma semanada com baú repleto de desporto, alegria e emoções dentro e  fora de portas, que culminou com a honra da minha terra Natal.
Viva Alcains.
Aquele de sempre, sem travões...desta vez fora de portas...
Pinto Infante,  o Alcainense baboso da cria e amigos...

segunda-feira, 22 de junho de 2015

...de Alcains, ao ataque ao Castelo Branco...

Longínquos vão os tempos em que a bicicleta era o único meio de transporte na deslocação de pessoas e bens de um lado para o outro, fosse por motivos lúdicos, fosse por motivos laborais.
Nesta 5ª feira desportiva, foi o que aconteceu no meu caso.
Não saí da Lardosa, mas saí da minha terra Natal e até Castelo Branco, foi à moda antiga.
Fomos até ao local de trabalho, de bicicleta.
Com tudo combinado com o amigo e colega de profissão, o Matos, a ideia era sair de Alcains pelas 7 e tal, deixava-o no serviço e ia dar mais um alongamento até que o calor castigasse, e à tarde os dois regressávamos ao lar.
Pois bem; Para lá fomos, mas o regresso foi efectuado a solo, em virtude de serviço. O Matos por razões profissionais não me fez companhia até Alcains.
Um companheiro de reforço para estas 5ª s feiras.
Quanto ao alongamento da volta, decidi pelo aeródromo de Castelo Branco pelo alagão fazer uns quilómetros a mais.
A temperatura matutina deu para aperceber que ia ser um dia quentinho. Os campos espelham bem a dureza do verão que se aproxima, desmaiando em tons amarelados toda a sua vegetação.
Do alagão, parque de campismo na vertente A23 onde a construção de uma nova ponte de ferro paralela à existente permite agora observar melhor a velha mas resistente ponte romana.
Marcas dos tempos, que aos poucos vão desaparecendo.

Caféde e pela serra da Cardosa cheguei a Castelo Branco pelas 10H30.
Como à uns tempos não visitava o Castelo mítico que caracteriza a cidade de Castelo Branco, subi ao topo e desfrutei das magníficas vistas lá bem do alto.
É sem dúvida um marco desta cidade, representativo da paz este monumento vivo na história de Castelo Branco.
Ora a Sul, Norte, Este ou Oeste vislumbram-se todas as terras e lugarejos bonitos que a Beira possui. Bonito.
Dei por terminada a minha voltinha desportiva com quarenta e poucos kms, sendo que à tarde, com fatiota mudada(a minha 1ª jersey, a verdinha), carreguei com mais uns quantos para dar por concluida esta 5ª feira desportiva, novamente na minha terra Natal.
Sem travões, em arfar constante do ataque ao castelo...
Aquele de sempre...
Pinto, o Infante

terça-feira, 9 de junho de 2015

...à 2ª foi de vez...

Dia 4 de junho foi dia de pedalada.
Como um dos projectos para 2015 seria a subida ao alto da torre, Serra da Estrela no mês de maio, alterei para o mês de junho este grandioso desafio anual, onde é sempre um prazer enorme a chegada ao ponto mais alto de Portugal.
Tudo tinha preparado, para dia 4 de junho. Fui de carro até Tortosendo, e até à cidade da Covilhã seriam 8 kms a rolar para aquecer músculos, permitindo assim não arrancar a frio com subidas, e que subidas.
O dia mal nascia, já eu com uma temperatura agradável iniciava a subida.
Cedo sentia que o meu organismo após duas noites mal dormidas, não se encontrava nas melhores condições!!!
No pelourinho, os primeiros sinais de enjoo, algo que me aborreceu(talvez a calçada horrível). No hospital(velho) da Covilhã vi-me obrigado a fazer uma paragem forçada em virtude da má disposição horrível.
Insisti, mas a cada pedalada sentia que os "bófes"queriam saltar fora...
Teimosamente fui com muita calma até ao Sanatório, agora convertido num hotel que permite umas vistas lindíssimas, mas aqui tomei a decisão sofredora de virar para trás.
Que má disposição. Um desafio anual, forçado a deixar para outro dia. São nestes instantes que me apercebo que os ciclistas a sério, se tiverem dias destes em competição, torna-se complicado!!!
Surpresa ao efectuar a descida. O Nelson Lopes também ele efetuava  este desafio pela 1ª vez. Meia conversata, e vai com calma Nelson, que chegas lá.
2ª tentativa, nesta 3ª feira dia 9 de junho.
...Ah catano se te cá catcho...
6 da manhã, já o galo cantava na Lardosa.
Desta vez tinha pensado evitar a calçada de paralelos na Covilhã, e aqueles horríveis sobressaltos. Parei a carrinha, fazendo uns bons alongamentos no hospital velho da Covilhã.
Era 7H05´, já estava em cima dela. Tenho que chegar à N/Srª da Boa Estrela e rezar a minha Avé Maria...
O céu apresentava-se limpo, mas lá para o alto da torre cheirava a pingos de água. Decidi desta vez levar o impermeável(que bem soube na descida).
O registo em imagens

Ou hoje ou 5 feira dia 4 de junho...
Uma força mental boa, força vontade lá chegar, e pela 4ª vez tentava lá chegar.
Iniciei a subida de 21 kms e qualquer coisa, com andamento à maneira habitual. Lentamente, desfrutando da paisagem fui andando, andando e pedalando.
O asfalto acusava as marcas de um brutal fim de semana dedicado à rampa de serra. Uma prova mítica que também aprecio, mas desta vez só pode ser testemunho do asfalto carregado da borracha dos pneus. Até ao Sanatório foi muito do mesmo de 5ª feira. Pela 4ª vez que subo a serra, e a opinião é sempre a mesma.
Quem consegue ir até ao restaurante a seguir ao Sanatório, tem a torre no papo.
O despertar nas Penhas da Saúde foi pelas oito e tal. Tudo se encontrava encerrado. Cafés, restaurantes etc...
Um silêncio quebrado pelo chilrear dos poucos passarinhos que existem por aqui. Quanto a mim, a altitude era agora notória nos ouvidos e respiração. Diria mais na respiração. mas como disse, quem chega lá a trás, tem a torre no papo.
Pedalada após pedalada, a torre ia aos poucos chegando até mim.
Todos os anos o projeto de subir ao ponto mais alto de Portugal. Pela 4ª vez consegui concretizar este desafio.
Ao chegar à torre, passam pela mente momentos vividos e testemunhados nas voltas a Portugal, por atletas que só fazem isto, e acredito que este último km seja de ansiedade acima do normal...
Quanto a mim, é um momento que constitui uma alegria, arrepio, e paz de espírito digno(modéstia à parte), de um vencedor.
Ao chegar ao cimo deste monte, a paz que nos rodeia é só nossa.
Vontade de perguntar:
...quantos são???!!!...
Aquele de sempre, sem travões a subir durante uns poucos de kms...
Pinto, o Infante

domingo, 7 de junho de 2015

...tirar as teias de aranha, e início dos T.P.C.´s...


Olá a todos/as.
Enquanto o tempo de férias começa aos poucos a cheirar, lembrei-me de fazer um post dedicado às minhas relíquias que tenho lá por casa.
As relíquias de antigamente, que fazem festas e alegrias de quem participa no passeio dedicado à confraternização, bicicleta, e alegria das gentes que embelezam e de que maneira a concentração anual de pasteleiras/bicicletas antigas na Lardosa.
Para este ano, provavelmente vou circular todo vaidoso numa bicicleta de ciclismo com cinquenta e tal anos.
Foi-me gentilmente oferecida por um amigo de Vilares.
É uma bicicleta igual a tantas outras, mas com a particularidade diferente dos travões.
Possui travões de tambor à frente e atrás.
Não consigo saber se já foi uma aplicação, ou se seria de origem esta montagem.
Nunca em todas as edições deste passeio, conduzi uma máquina destas, mas nunca se sabe se será em 2015 que a vou conduzir.
Fui buscar esta bicicleta, como disse para escrever este post, e elaborar o início aos TPC´s que começam, ou têm que começar a ser preparados.
Contactos, itinerário, abastecimentos, datas etc...
Ou na dúvida, também estou a ultimar este projecto de pasteleira na vertente de dois lugares.
Em tempos construí uma, e que jaz algures em parte incerta...
Vamos ver....
Aquele de sempre....
Desta vez de pasteleira, sem travões e ainda com muitas teias de aranha e pó com fartura...
Pinto, o Infante