segunda-feira, 2 de dezembro de 2019

...Rainning friday...

Ora, vamos lá então:

Na última 6ª feira, com estas modernices, alguém sugeriu, e tem conseguido vender gato por lebre, e cada um que faça como entender estas coisas dos black ou wite fridays, ou lá que raio é.
No meu caso, papei com chuva em vez de sol, ou seja em vez de black friday, a opção recaiu em rainning friday.
Fantástico.

Com uns problemitas que me irritaram e levaram a que as minhas montadas estivessem quietas uns tempos, as saudades de ir por aí sem destino, são mais que muitas, não olhando para o relógio; Unicamente preocupado com o que a mochila transporta.
A ideia, era carregar o meu companheiro nestas aventuras, o GPS, cruzando trilhos conhecidos, outros nem tanto e ir como anualmente o faço neste mês de novembro, até ali à aldeia que sempre apelidei de aldeia presépio, Alcongosta, e desfrutar dos acastanhados que bem caracterizam o outono.
A ordem de operações, com as previsões climatéricas a avisar alguma chuva a Norte, sandochas como costume, à defesa o impermeável,  e sem hora marcada fazer deste dia, mais uma terapia da bicicleta, e do monte da Gardunha.
Dúvidas??!!!
Apesar da forma não ser a ideal(longe disso), senti-me com capacidades para este desafio.
Saí pelo monte das areias até ao Vale da Torre. Excelente clima e temperatura para o proposto. Zebras, e olhando para o monte reparava que as coisas em ascensão, eram capaz de se complicar!!!
Das Zebras até Atalaia do Campo lugarejos alguns deles do baú em ROTA DOS LAGARTOS em gps, estão nesta altura muito diferentes do mês de maio. As cores verdejantes são agora acastanhados caracterizando um outono pobre em água, ou muito pobre.
Eis que os primeiros pingos apareciam agora.
E agora???!!!.
Há tanto tempo que anseio uma volta desta natureza...
Acreditava ser coisa passageira...
Engano total...
Ao ligar Atalaia do Campo à Póvoa da Atalaia, nem viv´alma se via nas rua e campos.
Nos trilhos de ligação antes desta terra, era visível as gentes a apanharem azeitona pelos campos que rodeiam estas terras.
Vi-me obrigado a trocar o colete, pelo casaco, pois a chuva começava a fazer das suas...
O ouro que cai dos céus, é bem vindos, mas neste dia muito me entristeceu.
Toca a reformular o baú, e pelo monte da gatuna acelerei o que pude e fui capaz, pois à medida que ia circulando novamente para Sul, entenda-se Lardosa a chuva começava a espaldar.
Aborta a missão...
Como fazer e para onde ir???
Era quase meio dia, e o objectivo apesar de forçosamente ser alterado, a mochila lá ia comigo.
Deixei o olhar triste do monte e regressei até à Soalheira.
Era notório que o mau tempo se dirigia no sentido da Lardosa, mas a chuva aos pouco era em menor quantidade.
Ora, se as sandochas faziam parte da ordem de operações, porque não???
Lá pelos montes dos nenhures, perto da vazia barragem da Santa Águeda/Marateca, e sem chuva nem vento, parei e apreciando as belas paisagens degustei uma das XXLL que carregava na mochila.
Apesar das contrariedades, a terapia funciona ao mais alto nível, servindo mais uma vez a bike para desfrutar de um pouco de tudo o que gosto.
Provavelmente, esta semana vai haver o regresso, em mais uma tentativa e assalto a Alcongosta via antenas.
Aquele de sempre e sem travões...a subir claro...
Pinto, o Infante
Já agora:
FELIZ NATAL

Sem comentários: