...quando a Natureza invade a minha alma...

A tentativa de ir todos os anos a um dos pontos mais altos da serra da Gardunha, constitui para mim um objectivo igual ao de N/Sr.ª de Fátima, ou um último do ano ou mesmo uma ROTA DOS LAGARTOS.
Além de servir de terapia, o contacto com a Natureza constitui uma paz de espírito enorme  que me faz falta em várias vertentes, sendo a mais imporante, a de praticar desporto.
Quando a Natureza nos invade a alma, e simplesmente andamos no seu contacto, a vida parece que ganha outro sabor, ainda que este ano de 2019, tenha deixado atrasar esta visita.
Tento lá ir sempre na última quinzena de novembro, pois o colorido do outono embeleza ainda mais este ícone da Beira.
Carrega em cima da foto:

As cores acastanhadas dos castanheiros, carvalhos e demais arvoredo existente até ao bonito espaço existente junto da casa do guarda de Alcongosta.
TOP.
O caminho até lá foi duro como sempre; Lardosa, Vale da Torre, Zebras, al largo da Atalaia, Póvoa da Atalaia, Sintra da Beira(Alpedrinha) e depois e ainda bem enganei-me num atalho que permitiu errar a subida através da calçada Romana via Alpedrinha, isto porque está em muitos pontos cortada, em consequência dos pinheiros caidos no caminho.
Chegado ao topo, o pretendido.
A paz, o ar o contacto directo com a imensidão da Beira a Sul e a harmonia da Cova da Beira, com o imponente maciço central;
A serra da estrela.

Hora de vestir mais um aconchego, pois a descida até Castelo Novo, ia ser dura e fria.
Adeus antenas, até para o ano, com visita marcada para mais cedo, e a descer, bem a descer cuidado.
Castelo Novo, singles fantásticos, agora ainda mais, pois as cascatas de água finalmente têm um ar da sua graça.
Objectivo cumprido, um empenozito mas há que dar seguimento, pois mais um objectivo anual aproxima-se, assim as escalas permitam.
Feliz Natal.
Pinto Infante