segunda-feira, 17 de março de 2014

...saída de serviço, algo atribulada...

Sábado 15 de março, tinha previsto toda a logística durante a semana, para fazer o regresso à Lardosa, após um dia/noite de serviço.
Como sabia que o serviço de escala  me batia à porta dia 14 e saída a 15, decidi na companhia da minha roda grossa fazer o regresso a casa partilhando com a Natureza os trilhos cheios e repletos de cores primaveris...
até que enfim!!!




É normal elaborar um trilho GPS quando me quero alargar um pouquinho mais, mas neste sábado a intenção era sair de Castelo Branco com calma antecipando a minha volta de domingo para sábado, e chegar a casa bem disposto para mais um fim de semana.
Assim, pelas 9 e pouco da manhã, troquei desta vez, o Lirião, Santa Apolónia, pela saída de  Castelo Branco/Serra da Cardosa/Cova do Gato/Tapada das Figueiras/Caféde/Alcains/Escalos de Cima e Lardosa.
Trilho:
Do Zuhai, saí logo com problemas, pneu traseiro vazio. Enche porque deve ser de estar muito tempo parada. Aqui há tempos foram os crenques bloqueados; hoje furo!!!
Ao cruzar a Cova do Gato, reparei novamente algo esquisito saía da minha roda traseira. Liquido pensei.
Isto começa mal!!! Paragem obrigatória na Tapada das Figueiras, e reparo que através de um simples buraquinho, o líquido revelou-se incapaz de bloquear o furo...
Após este problema resolvido(sol de pouca dura), continuei com destino a Caféde. Ao cruzar a ribeira da Líria novamente em baixo, e outro taco viría. Irra...
Chegava a Caféde com duas paragens obrigatórias, aclamando eu à passagem de Santiago uma benção para o resto da volta...uufff


Pensei nesta aldeia fazer uma visita ao café do "Binaque", mas a hora ia passando rapidamente, e a sandoxa xl de marmelada degustei-a em frente à antiga escola primária. Ribeira das Rabaças, com cara lavada de passagem, onde as velhas e antigas poldras que caraterizavam imagem de marca, a passagem de uma margem para outra, dão agora lugar a uma ponte pedonal, sendo uma mais valia à passagem de pessoas e bicicletas.

A acusar a noite de serviço, subir para Alcains tornou-se um pouco cansativo. Tinha a ideia de entrar pela retorta, mas também pesava a ideia de ir cumprimentar o Barata(olá estás bom, adeus e vai-te embora).
Nada melhor do que encontrar alguém para pagar um cafézito(à pato), e que o diga o meu amigo de longa data. O Ribeiro. O local escolhido foi o Alpendre(Azeitonas).
Blá blá, continuação da odisseia até à Lardosa.
Estação de Alcains, e ao passar a sul da barragem do Ribeiro da Azinheira, fui surpreendido por um conjunto de patos vindos da água que passa por baixo da linha férrea.
Uma zona que mesmo em tempos mais avançados, possui sempre um caudal de água valente.
Escalos de Cima, agora para atribular mais a coisa, vinha um sarnoso de um cão sei lá eu de quem, que causou arrepios.
Decidi descer os areões para as casinhas, a olhar desconfiado para a roda de trás, porque me parecia novamente a vazar...
Apesar destes pequenos contra tempos, que fazem parte das andanças, e apesar de atribulada esta saída de serviço, gostei de ser bafejado por estes cheiros e cores de primavera.
5ª feira se tudo correr como planeado, haverá mais provavelmente para a serra.
Aquele de sempre...sem travões...
Pinto, o Infante

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