sexta-feira, 28 de outubro de 2016

...pelo esplendor da Marateca, enriquecendo o baú...

Há uns tempos largos não dava uma destas, bem à minha maneira;
Ingredientes necessários para matar saudades:
A minha montada favorita;
Vontade ou apetites(muitos);
Tempo a condizer;
Umas sandochas;
Um par de trilhos do baú;
Vontade de picar alguns buraquinhos que apareçam;
E vamos lá.
Era para o ter feito na 5ª feira, mas por razões profissionais não me foi possível.
Decidi à boa maneira antiga, pelo lusco fusco ir por aí.
Aproxima-se o último do ano dia 18 de dezembro, e como vem sendo hábito de há nove anos a esta parte, quem aparecer na Lardosa para mais uma sessão de "as voltas do Pinto Infante", gosto de brindar a malta com mais um simples passeio mas rico em confraternização, pois neste evento só isso interessa.
Neste último do ano, para os repetentes, sabem que tudo isto começou por juntar por aí uns amigos das mesmas andanças, aproveitando o intercâmbio que fazia com colegas Alentejanos, ora cá, ora lá juntava-mo-nos para reforçarmos laços de amizade, que muitos deles ainda hoje perduram.
A distância, não constitui motivos suficientes para que a rapaziada se afaste.
Assim, desde 2007 pesquiso um bom par de trilhos, e no último domingo de cada ano, caso seja possível, vamos dar mais uma volta, desta vez na Lardosa, ou nos subúrbios desta pequena aldeia, rainha ela do feijão frade e das pasteleiras.
Delineei para hoje, uma primeira abordagem talvez aquilo que tenho em mente.
A água constitui sempre um trunfo, dando um toque de magia a tudo o que se organize, seja em passeio, caça, pesca (tem que ter água claro), bicicletas ou seja lá o que for.
Em muitas destas edições do último do ano tenho feito um esforço para passar na lindíssima albufeira de Santa Águeda(Marateca).
Ainda com as cotas notoriamente em baixo, permite a circulação bem juntinho da água e dá aso a que a digital registe bonitas chapas.
Ora do baú, ora umas pitadas novas,  circulei uns bons quilómetros no seu perímetro.
Além de gostar imenso deste tipo de dias, a paz que se respira é brutal; O ar fresco da manhã, o cheiro a gado, apesar das temperaturas pela manhã dentro se manifestarem altíssimas para esta altura do ano, a marsia que existe nas sombras em redor da água, é muito bonita.

Tentei neste dia não introduzir subidas para que  desenvolvesse uma voltinha à antiga, rondando as seis dezenas de quilómetros, pela manhã toda.
Santa Águeda, decidi não subir; circulei pela Lardosa e depois a terra dos moleiros.
Póvoa de Rio de Moinhos, terra esta que recebeu 250 pasteleiras dia 1 de outubro em mais uma concentração dos de outros tempos.
Desci pelas quelhas dos terrenos dos meus avós, e seguiu- N/Sr.ª da Encarnação, onde recordei alegres dias na companhia de quem já cá não está...
Tudo acaba...
Após uma Avé Maria,continuei a minha voltinha...
Aproveitei para picar alguns buraquinhos, quiçá para o último ou mesmo GPS 2017.
Alguns destes buracos para baú, foram em vão, pois a não passagem de tractores, carroças ou mesmo pessoas faz com que o mato cresça quebrando assim a passagem.
Até a aldeia de Caféde foi rápido.
Não cheguei contudo a entrar na aldeia;
Fui ver o que não via à muito tempo.
O moinho baixo;
Cercas e cancelas agora por causa do gado perturbam um pouco a progressão, mas consegue-se lá chegar para recordar os bonitos trilhos até à transposição da ribeira, que outrora era a "nossa" piscina, sempre muito concorrida e agradável.
Ora aqui, ora acolá as cores outonais são já visíveis, não estivéssemos tão perto desta estação do ano.
O Outono trás cores acastanhadas, onde a queda das folhas são uma constante por esses campos fora ao longo do dia e noite.
Dei a volta ainda até à minha terra Natal, e calmamente cheguei à Lardosa todo vaidoso, pois uma destas já não a dava há algum tempo de mochila às costas.
58 kms percorridos, em excelente companhia, sem problemas, com temperaturas excelentes, que proporcionaram uma manhã praticando este desporto que tanto gosto.
Brevemente a rota da Estrela vai pela serra acima.
Aquele, o de sempre, sem travões...a subir claro.
Pinto, o Infante

4 comentários:

Jorge Leão disse...

É de aproveitar porque tem eatado5um tempo fabuloso para andar de bike... e com o Novembro á porta e a dizerem que vamos ter o inverno maia frio de sempre. Ver para crer. Abraço

Pinto Infante disse...

Ganda Jorge
Um inverno rigoroso!!!???
Ontem esteve uma brasa que nem te conto. Circular ao longo da água, podes crer que tem que se aproveitar.
Obrigado pelo comentário e afina a tua pasteleira do btt
Pinto Infante

FMicaelo disse...

Venha de lá a última do ano pois então! As fotos prometem!... :-)

Pinto Infante disse...

Prometem, e de que maneira.
A água é sempre a paz de espírito que embeleza qualquer evento.
Vamos a ela, dia 18 de dezembro
Cá te espero.
Abraço
Pinto Infante