segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

...das magras, com uma gorda de companhia...

Longe vão os tempos que as foto abaixos(copiadas da net, tive o prazer de as ver ao vivo dia 7 de maio de 2011), fizeram do centenário da Guarda Nacional Republicana, um dos momentos altos desse dia 7 de maio.
Qual a razão destas fotos!?
Simples.
As bicicletas, pasteleiras ou pura e simplesmente veiculos de transporte, serviam na época das vacas magras, de transporte para o local de trabalho, lazer, e veiculo de tranporte.
Vacas magras, felizmente já lá vai o tempo em que os chefes de familia usavam este meio de tranporte para irem sei lá para onde ganhar o pão do dia a dia...
Como fazer a ligação desse tempo com os dias de hoje?!
As vacas magras, essas o Sr.º Gaspar e companhia gratuitamente estão a fazer com que regressem, mas...
Será que as pasteleiras vão novamente fazer parte das nossas vidas e quotidiano?!
Quiçá!!!???
Ora reparem;
 A modalidade BTT/Asfáltica, aos poucos e com vacas a ficarem(felizmente)mais grossas apareceram no dia a dia de quem que como eu agarrou a ideia e conciliou as duas vacas.
A magra, ou seja o prazer que outrora era tristeza, ligar o local de trabalho com a residência, com a gorda.
Gorda porque deixámos de ter as pasteleiras para fazer as ligações referidas, para conseguirmos ter cada um com poder, as gordas de grandes marcas, pesos e componentes.
Galeria de fotos aqui:
Mas que raio estou eu para aqui a partilhar!?
É isso mesmo.
O post de hoje(4ª feira e 5ª passada), foi um regresso ao passado, e que prometi a mim mesmo escrever esta prosa em respeito aos nossos pais, avós e amigos que obrigatóriamente usavam as bicicletas para o seu ganha pão.
Ora bem, nesta 4ª feira o serviço de 24 horas bateu na escala e como se aproximam eventos organizados, pensei juntar o útil ao agradável.
À boa maneira antiga, levantei-me cedo e quando as ovelhas ainda dormiam fiz-me à estrada até à cidade albicastrense.
Na companhia da minha montada que quer andar em andamentos muito superiores à das pasteleiras(o dono não tem é pernas pra ela), elaborei o trilho possivel tentando não demorar muito, e mesmo assim evitando os alagões consequentes do inverno.
Uma manhã,  que os dos tempos das magras não tinham acesso; Avisinhava-se uma manhã soalheira, permitindo assim chegar perto das nove da manhã ao serviço, e bem dispoto.
Ora, se 4ª feira juntei as magras com as gordas, 5ª feira desportiva, juntei as gordas às magras, e o regresso do trabalho foi mais uma vez lembrando outros tempos. O trabalhabo casa e regresso.
Se 4ª feira delineei uma aproximação ao trabalho rápido, nesta 5ª feira já não foi bem assim.
Através da barragegem da Talagueira meti água QB, em que nem os antigos o faziam...
Atalhos, trabalhos!!!
Ribeiras. Ribeiras e mais ribeiras...
Aqui aproveito para deixar um alerta. Ribeiro da Seta, descendo à  Líria, passagem fechada. Ou então molham o pé.
Vira atrás e em direção às Zarzedas apanhei o estradão de asfalto que me conduziu ao cabeço da ponte de ferro.Mais uma vez prudência, em virtude dos pinheiros caidos a atravessar o trilho.
Palvarinho e com compromissos familiares de crias, a hora ia-se aproximando.
Acontece. Perdi-me...eh eh eh
Literalmente perdido para encontrar as Tinalhas....
Com isto circulei onde nunca tinha circulado, singles brutais, bredas e quelhas que não conheicia, mas que marcaram esta minha monumental  desorientação...
No Palvarinho, o café foi nas bombas da gasolina, que serviu para ver um amigalhaço.  O Tó Zé do restaurante a "Nave". Uma bela empada, café, e depois de dois dedos de conversa, observei mais uma efeméride da Beira, que provavelmente é melhor não fazer comentários, pois deixo esta aos leitores do meu cantinho.
Uma concentração de máquinas agricolas, entenda-se tratores, moto-cultivadores e afins...
Magras ou gordas!!!!???
De bicicleta, esta com simbolo de vacas gordas, revivi o ingresso e regresso ao trabalho, relembrando o meio de transporte de certa época, e que hoje felizmente com a sociedade de outra maneira(mesmo assim Sr.º Gaspar), fui e vim aproveitando o prazer com a obrigação de trabalhar....
Aquele de sempre...sem travões....a subir....
Pinto, o Infante

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