terça-feira, 31 de julho de 2012

depois das carnes salgadas, fui fazer o rescaldo!!!

uuffff...
Este cantinho tem andado esquecido das minhas partes. O tempo merecido chegou, o mar, a família, o calor e enfim...as férias chegaram.
Com o destino virado ao sul do País, fui salgar as carnes naquelas águas. Esta a razão deste meu apagão no teclado, e neste meu cantinho.
Confesso que já tinha algumas saudades destas lides, mas os valores desta altura são mais agradáveis que as bicicletas.
Então vamos iniciar mais um ano de prosa, até porque se aproximam coisas belas a realizar na Beira Baixa.
Senão vejamos:
Brevemente, Castelo Branco e a Beira recebe mais uma visita da caravana da volta a Portugal em bicicleta. Depois vem a feira do feijão, e claro estou a preparar ao pormenor mais um passeio de bicicletas antigas com novos circuitos, novas visitas etc. Passeio pedestre. Beira Baixa em outubro recebe através da Associação de Idanha a Nova a MAIOR concentração de BTT. Parabéns desde já, pois isto só é possivel com excelente trabalho desenvolvido ao longo dos anos(com respeito a todas as Associações claro).
Enfim, temos um leque muito bom para nos divertirmos através da bicicleta.
Bem, mas hoje tinha pensado ir visitar o triste postal em que o monte da Gardunha ficou, depois de sofrer um violento incêndio há umas semanas atrás.
Saí da Lardosa por volta das 7 horas da manhã. Soberba temperatura para elaborar o regresso das minhas aventuras. Por trilhos diretos à Soalheira, a paisagem era conquistada com alguma tristeza.
Ao chegar à Soalheira, aproveitei para encher o meu cantil, pois o esforço e fruto de não andar há uns tempos, fizeram com que a água que levava, fosse consumida até aqui.
 Desde sempre, achei que a serra da Gardunha deste lado, quanto à verdura e vegetação mais pobre do que do lado Norte, o de Alcongosta.
Mas, se com toda a Natureza já a acho mais pobre, agora é mesmo triste observar esta desolução absoluta. No rescaldo de hoje a tristeza desta serra é agora ainda mais acentuada. Muito triste...

A mão mágica do homem ou não, transforma beleza,  em horror!!!Imagino a aflição destas gentes, que felizamente poucas, têm as suas casas e pertences por aqui, e num abrir e fechar de olhos...até arrepia...
Posto isto, e fruto do não treino, fui incapaz de subir o monte, e decidi fazer o regresso pelo mesmo sítio, mas indo ao encontro do trilho do feijão para os lados da Póvoa da Atalaia.
Relembrar trilhos do meu baú sabe sempre bem, e também por onde as minhas rodas já não circulavam há algum tempo.
 Póvoa da Atalaia, Zebras, Vale da Torre e com 53 kms dei entrada na aldeia que vai receber mais uma edição da feira do feijão.
A Lardosa.
Com as carnes lavadas do sal, volta triste de rescaldo a um monte que tanto apaixona a malta das bikes.
Já agora e se for o caso, boas férias...
Aquele de sempre...
Pinto Infante

Sem comentários: