quarta-feira, 25 de novembro de 2015

...pelo jardim do meu quintal...

Talvez o dia mais frio desta semana, foi o escolhido para a minha folga de serviço.
Sorte tive. Além do dia mais frio, a sorte foi o vento não aparecer.
Esperei pelas nove da manhã, que as temperaturas ficassem mais amenas.
Furos quase resolvidos, e problemas da última suspensos, agarrei na grossa e à semelhança da 4ª feira passada fui por aí, com a diferença desta vez em ser uma volta calma que permitisse estar em casa antes do almoço.
Resolvi sair pelo "meu" quintal.
A barragem de Santa Águeda/Marateca.
Caminho 44, o monte do Visconde através da quinta da ordem.
Cedo me apercebi que estava a percorrer um trilho utilizado por um passeio de fitas. Resolvi segui-las até as perder.
O quintal está triste, em virtude das fracas chuvas caídas dos céus para esta altura do ano.
 Não há água que faça com que este espelho de água possua a beleza que a caracteriza.
As cores tristes e desmaiadas, a pouca água, a notoriedades da barragem em baixo, enfim...
Ora seguindo as fitas, ora largando-as de quando em vez para ir quiçá ver alguma coisa do último do ano, segui até à Soalheira e Louriçal do Campo, local que escolhi na companhia da N/Sr.ª de Fátima para comer a minha sandocha do costume.
Uma Xl à maneira.
Depois parei num café bebericar a bica da manhã e a ideia de hoje seria seguir até ao Sobral do Campo e as Tinalhas a seguir.
Pela estrada da Oles subi sempre em asfalto até à estrada de São Vicente da Beira.
Bem diz o Lopes que até de mota custa quanto mais de bicicleta.
Bufa que até assopras...
Sem chegar a São Vicente e Sobral do Campo reparei no relógio da minha bicicleta, e até me apaguei!!!
Meio dia.
Ora porra. Se queria estar ao meio dia em casa, que raio fiz eu!!!!???
XXXiiii.
Lembrei de repente, que a hora do conta kms ainda anda com horário de verão!!!
Urso!!!!
Ainda assim, decidi descer para a Santa Águeda evitando assim provocar grandes acelerações para chegar bem disposto, e na companhia da outra metade almoçar descansado.
Decidi descer ao Veríssimo vindo pelos estradões e apanhar o asfalto no Zé Goulão, observando assim, as alterações produzidas pela mão do homem, neste caso em terrenos que já foram da família e conhecidos da Póvoa de Rio de Moinhos.
Passavam na hora certa, agora sim poucos minutos das onze e meia, quando já me encontrava no paredão da Santa Águeda. 
Uma temperatura excelente. 
Entrei pelo sítio onde as obras e terraplanagens são visíveis, e circulei por terrenos onde desde há uns anos não me apercebi de tamanha gravidade....
Onde está a água!!!???
Pela 1ª vez estive no local de descargas, desta vez sem água...
Diria 4 metros de altura em falta de água...
Cruel a imagem;
Este bem precioso que teima em não aparecer para preencher e encher este bonito lago.
5ª feira se tudo correr como previsto, haverá mais...
Aquele, o de sempre...
Pinto, o Infante sem travões...

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