sábado, 19 de setembro de 2015

...reconhecimento aos eventos do feijão...

Com a estadia do meu amigo e companheiro Luís Franco por terras do feijão, a sua terra Natal, foi altura certa de fazer o reconhecimento aos passeios das pasteleiras, e pedestre, onde anualmente conto com ele para a minha pequena "associação" de voluntários.
Os voluntários apesar de serem sempre os mesmos, todo o trabalho realizado, sem eles não seria capaz de levar por diante todas estas organizações, claro que incluo os outros magníficos que anualmente participam nestes eventos sejam de bicicletas ou a pé. 
Curiosamente, nesta 2ª feira 14 de setembro, na companhia do Luís conciliamos duas vertentes ricas em buraquinhos...
Uma o reconhecimento, a outra a procura de buraquinhos...
Há tanto tempo que não procurava buraquinhos por aí!!!!
A história deste dia, prendeu-se mais com o reconhecimento do pedestre, em virtude da 1ª abordagem, chegar à conclusão que a distância fugia um pouco dos objectivos que todos os ano proponho, ou seja, 13 kms.
Como se trata de um evento meramente lúdico, apostar no receber, visitas ao património local, absorver o culto do feijão, brindando as pessoas que participam, com bela sardinha no final, são alguns dos motivos que me levam a pesquisar novos trilhos, e este ano de 2015, vamos ver se consigo concretizar a surpresa prometida.
Saímos do largo da feira, local que recebe o feijão cerca das 9 da manhã.
Iremos fazer saída pela 1ª vez pelo lado Norte da Lardosa. Até ao abastecimento, o circuito vai ser sombrio, circular por locais onde nunca passamos a pé. O Luís, possuidor de terrenos horticulas por estas bandas, ia dando dicas para melhoramento do trilho.
Como já tinha percorrido com os outros dois voluntários e amigos o trilho por outro lado, tornou-se mais fácil ainda que no sapato levava o objectivo de cortar 2 kms.

Após pesquisa, buraquinhos para o baú iam esbarrando no nosso caminho.
Muito bom; Circular por trilhos novos na sua totalidade, ou parcial, é sempre uma mais valia para este tipo de projectos.
Antes e depois do abastecimento foi-nos possível ver, observar e desfrutar na verdadeira essência do feijão frade.
Apesar de jovens, é para nós um prazer dizer que ainda vimos burros a lavrar, semear e cultivar as terras circulantes da Lardosa, e como que se tratasse de uma cereja no cimo do bolo, lá andava uma jovem de 84 primaveras de cú para o ar a apanhar o tal produto leguminoso.
O feijão frade.
A conversa com estes jovens, foi posta em dia, desfrutamos da companhia e depois de meia dúzia de conversas, eu e o Luís continuamos com a conversa de saber até quando esta sociedade vai poder ainda ver estas pessoas que tratavam as terras desta maneira, e quando nos deixarem, será que os que aí estão sabem de onde o feijão vem???!!!
O baú ficou mais rico, a procura de buraquinhos foi algo que vai enriquecer o passeio pedestre, e quase, quase no final houve tempo ainda de ir ver o trabalho de casa que solicitei à Junta de Freguesia da Lardosa, com a preparação do caminho que vai servir de saída do passeio de pasteleiras dia 10 de outubro.
Termino este post, dia 19 de outubro de 2015,agradecendo a todos/as aqueles que estão incluídos nas quase duas centenas de confrades inscritos nas pasteleiras.
VOCÊS são magníficos.
Aquele de sempre, sem travões a subir.
Muito bem haja pela divulgação e colaboração.
Pinto, o Infante

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