domingo, 10 de novembro de 2013

...com as faias parte II no pensamento...

No ano passado, juntamente com alguns amigos fomos até à serra da Estrela desfrutar dum trilho que nos havia deixado a todos babados devido à qualidade e beleza que o AQ publicou no seu blog.
Outono na estrela.
Por erro de carolice e amadorismo na condução do meu GPS, a parte final ficou por fazer, deixando em estilo de temos que cá voltar, um sentimento geral de quem comigo aproveitou aquele dia.
Sendo assim, esta 5ª feira, "abandonei" a malta que pedala pelas bandas do serviço, e aproveitando uma manhã muito agradável fui fazer um pouco de preparação para a serra.
Escolhi para me começar a ambientar ao frio, subidas e dureza, a serra da Gardunha.

Pelas 8 e qualquer coisa, cafézito matinal no costume e na companhia da minha mochila, bike e comercial no ouvido direcionei a bike para o monte.
Foi também o meu primeiro dia do ano que substitui os bidons, pela minha mochila companheira das grandes distâncias, e claro está, as sandochas de queijo e chouriço caseiro(digamos, as minhas barras energéticas) e afins se fazem acompanhar lá num cantinho.

Em ascensão, monte das areias, Codifa(neste dia não visitei o Sr.º Israel), passei por trilhos da Atalaia, e na Póvoa da Atalaia fiz uma paragem estratégica para degustar a 1ª sandocha do dia.
Com o trilho pré-definido de véspera no GPS fui lembrando os trilhos por onde já tinha circulado há uns anos, que deixam sempre memórias agradáveis.
A corda da natureza que circula de um lado e de outro Sintra da Beira, a bonita aldeia de Alpedrinha nesta altura do ano e primavera, é sempre muito agradável percorrer, absorvendo nesta altura as cores que caracterizam esta estação do ano.

O outono.

É a estação do ano que carateriza as cores acastanhadas e alaranjadas, que apaixona as digitais a escrever. Foi através dessa escrita que o AQ conseguiu espelhar a enorme beleza da rota das faias na serra da estrela, e que a equipa do ano passado quer repetir.
Cheguei a Sintra da Beira pelo pomar do Armando. Fui visitá-lo em vão. Razões profissionais nesta altura do ano, levam a que a rapaziada com terrenos se mobilizem de um lado para outro em virtude da colheita da azeitona.
Costumo fazer uma incursão todos os anos nestas alturas à Gardunha, visitando mais o lado Norte. Uma questão de terapia talvez!!!
Sempre achei o lado Norte da Gardunha mais verde e fresco. A paisagem tanto de um lado como outro é mágica, mas os carvalhos com a folha caduca dão um acastanhado especial à paisagem.
Esta 5ª feira decidi subir pelo estradão que atravessa a calçada Romana que liga Alpedrinha a Alcongosta.



Um piso em bom estado, quem conhece é sempre um icon de descida/subida, mas para mim nesta 5 feira não era dia de completar a subida à casa do Guarda e antenas. Era dia de registar e com a minha calma aos poucos conseguir tirar as mãos dos travões a subir, porque a Estrela não é a Gardunha.
Resolvi fazer companhia à encosta superior de Alpedrinha, até à saída desta aldeia.
A hora aproximava-se rapidamente do almoço e de tarde o trabalho.

Pela 2ª vez reparo que nos trilhos da serra da Gardunha começam a desenhar-se uma sinalética de trilhos para bikes/pedestres.
Muito bom para valorizar este monte com aproveitamento de excelentes trilhos naturais que dispõe.

Para um 1º treino das faias atingi os meus objectivos pessoais, sendo que a outra serra vai exigir da malta um pouco mais de dedicação no que toca a tirar as mãos do travão!!!.
Fiz o regresso até à Lardosa, com trilho misto de asfalto e terra batida, chegando perto da uma da tarde com 45 kms percorridos com alegria, e que matei saudades duma manhã de btt que já não fazia há uns tempos.
2ª feira vai ser haver oportunidade para novo treino, sei lá por onde, mas a saída com certeza vai ser de Castelo Branco..
...sem travões...a subir claro...
aquele de sempre...
Pinto, o Infante

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