sexta-feira, 24 de junho de 2011

...um espinho no sapato!!!...


Fátima é de facto logo ali...mas...
Fátima possui algo de magia, em que todos nós achamos que é não sei o quê!?
Mesmo os menos crentes se sentem diferentes de espirito, num espaço diferente.
Aquele largo imponente onde se encontra a N/ Sr.ª faz tremer os mais fortes. Uns por isto, outros por aquilo, mas a verdade é que o nosso espirito é algo que aqui nos fortalece, pelo menos a mim.
Dia 24 de Junho a rapaziada do serviço tinha delineado com alguns contratempos do dia, uma ida a Fátima. Eis que neste dia, todos conseguimos reunir as condições.
À saida tinhamos combinado pela hora vespertina do sol nascente. Assim que nascesse o dia, o pedal tinha que rolar. Assim foi.
06H10 o pelotão composto com seguintes elementos:

Com tudo tratado ao pormenor, desta vez até tinhamos acertado em levar a carrinha da Associação da Carapalha como apoio logistico, com sacos, bagagens e tudo o que fosse necessário caso fosse preciso.
Pensavamos nós(eu) que nada nos podia impedir de chegar lá...

A esta hora da manhã, a temperatura era a ideal para enfrentarmos o objectivo a que nos propusemos. Dos 7 pedalantes, eu e o Pio eramos os únicos que já tinhamos visitado a Santinha de bike. O ritmo era bom, corria tudo bem e até se sentia uma boa fresquidão até ao Perdigão onde depois do cruzamento da Foz do Cobrão encarávamos a 1ª classificativa de montanha via Pedra do Altar e vale da Mua. O Simões e o Nunes com bikes de testes faziam questão de reinar ao grande prémio Canyon. Além de belas bikes, estes dois também estão a andar que se fartam...
Abandonamos a IC8 e em direcção a Cardigos sugeri paragem para retemperar, pois os 60 Kms aproximavam-se.
Comemos, bebemos sempre com o apoio incondicional do Antunes. Brutal colaboração. Ala que o sol vem aí, e às 08H30, 70 Kms já cá cantavam. Tudo bem.
Cruzamento para Vila de Rei quando o impensável me acontece...Daquelas coisas que ninguém, repito ninguém acredita que aconteça com as bikes de estrada...ao mudar de mudança, não sei como, o drop out, bate no  raio e meus amigos...não é fácil...Tudo a correr bem, tudo pensado ao pormenor, ferramenta na carrinha, mas....foi horrivel...nervos, nervos e mais nervos...
Tudo tentei. Ainda fiz ligação directa colocando as mudanças na 4ª mas veio uma subida e logo a roda saltou do sitio...não havia solução...
Foi então que decidi colocar a bicicleta em cima do reboque, e como era dia de semana procurar logo em Vila de Rei ou em Ferrreira do Zêzêre uma casa que me desenrascasse. Em vão Vila de rei, sendo que me ficou no goto as peças para pasteleiras. Ferreira do Zêzêre foi a chama que se acendeu.
Reposto com alguma adaptação, mas o que é certo é que consegui juntar-me ao grupo. Belo.
Subida de Ourém para Fátima.
Decidimos subir pela parte mais longa, mas menos agreste.
Ao subirmos começamos a avistar a torre da igreja matriz de Fátima. Sensação sempre boa. O sentimento de dever cumprido invadia-nos a alma.
13H30 hora em que nos deslocamos ao largo imponente da N/Sr.ª de Fátima para registarmos aquela foto. Os meus companheiros com o percurso completo, e eu triste mas contente ao mesmo tempo, pois acabámos todos juntos por concretizarmos mais uma para a memória de cada um..
O almoço devidamente aconcelhados por colegas de profissão foi no restaurante "Adegas" com polvo à lagareiro quanto a mim.

Se o objectivo era lá chegar e acender a velinha à Santinha cada um à sua maneira, eu registei e fiz questão. É um dos momentos sempre altos desta peregrinação. O sentimento.
Depois disto era tempo do regresso.
Sempre dentro dos limites de velocidade, o Antunes condutor eximio, trouxe a malta de regresso a Castelo Branco.
Esta foto quase não merecia comentários, mas o que é certo é que as modernices de hoje em dia são assim...
Há aí cada cheio de sono...
Antunes colega de profissão, um voluntário à altura que o conheço, mas uma GRANDE palavra de agradecimento.
Marques, outro colega de profissão membro da Associação da Carapalha onde qualquer palavra é pouco para agradecer a simpatia e disponibilidade da carrinha de apoio, pois não seria possivel levarmos por diante esta digressão. Em meu nome muito bem haja.
Como hei-de acabar este post?!
A quem quis comigo organizar este evento, agradeço, pois vocês companheiros de profissão são GRANDES.
Tenho que manifestar aqui no meu cantinho um agradecimento especial ao Comandante do Comando Territorial de Castelo Branco da G.N.R. um bem haja, pois sem a sua colaboração, isto não seria possivel.
Companheiros que me acompanharam, muito obrigado pela companhia, pois foi muito bom partilhar este dia em que a bicicleta mais uma vez juntou malta daqui, outros dali, mas o que é certo é que a chama se acendeu.
Quanto a mim, o espinho no sapato ficou, pois ficaram por fazer 30 Kms por motivos que não lembrava ao diabo acontecerem.
Será que vai ser motivo para lá voltar este ano!!!
sem travões...
Pinto Infante

quarta-feira, 22 de junho de 2011

..Objectivo, chegar lá...

Uns por motivos devotos à fé, outros pela religião, outros pelo prazer de lá ir, o que é certo é que de há uns anos para cá, a malta do pedal tem feito deste caminho uma peregrinação anual.
Quanto a mim, não sou excepção.
Já la vão dois anos que não me oponho, este 2011 dia 24 está aí, e na companhia de alguns colegas e amigos vou mesmo acender a velinha à N/Sr.ª de Fátima.
Pinto Infante

segunda-feira, 20 de junho de 2011

...e depois dum serviço, vem uma folga...

Nesta 2ª feira, e já recomposto da tristeza que este ano tive neste Domingo 19 de Junho, saí de Castelo Branco e pus-me a caminho naquilo que eu considero uma volta à Pinto Infante.
A tristeza Domingo, prendeu-se com a não ida a Monfortinho de BTT por motivos familiares e como senão bastasse mais um serviço de fim de semana se atravessou no meu caminho. Ossos do ofício. Para uns gozarem, outros têem que trabalhar...
Triste ficou a minha família inteira, pois o Nelson e o Fidalgo de há uns anos para cá, oferecem à malta que participa neste evento um dia bem agradável, no oásis das Termas de Monfortinho,  em que se concilia um pouco das coisas que a malta gosta, sendo uma delas, a família. Para o ano há mais, e espero não faltar...
Então depois de mais uma noitada, saí de Castelo Branco já passava das 9 da manhã. A volta desta vez(já há alguns tempos não andava com GPS)foi orientada pelo meu GPS, pois tinha eleborado um caminho daqueles rótulo baú.

Uns buraquinhos nos suburbios de Sintra da Beira, entenda-se Alpedrinha, que quero aventar para o baú, quiçá para o GPS 2012, ou para o último deste ano. Lembram-se?!
Ao passar a pedra da légua, o expresso das 9(o rebanho do Jaime) fez-me efectuar a primeira paragem do dia. Aí e pela 1ª vez senti que o pneu traseiro ia algo esquisito!?
Alcains, minha terra Natal, Lardosa e aqui paragem obrigatória. Toca de meter ar no pneu porque a parte de trás da bike já não a segurava.
Furo?!
 Soalheira, e ao subir em direcção à A23, pára mesmo mete câmara de ar e já agora são 10 da manhã vê lá se comes alguma coisita. O Micaelo dá-lhe um nome bem caraceristico. Sandes XXL.
Que bem que sabe. Não sei porquê, mas não me dou lá muito bem com barras, chocolates ou...
Isto sim. Ou se come, ou não se come...
Com o intuito de fazer mais umas subidas, estas as últimas antes da ida a Fátima, decidi conciliar o útil ao agradável, agarrando e procurando perspectivas diferentes de Castelo Novo e Alpedrinha.
Consegui.
Circulei nalguns buraquinhos novos para mim, daqueles parecidos com a "Rota dos Lagartos em GPS 2011".
Gostei muito, pois a visão que se tem destas terras nestes novos trilhos é bem simpática. O baú já está mais rico.
Com 1 furo deixado para trás, à entrada de Alpedrinha pára que o dito furo já lá está outra vez!!!
Hoje, isto não estava fácil...Não me lembrava de ter 1 furo...
 Pois bem. O que andava na mochila há uns anos quase a perder a validade, hoje foi dia de pôr à prova toda esta indumentária...Tudo foi pouco para tapar esta porra deste furo...
Mas. Mas o pior estava para vir...
Como se não bastassem os furos, circular nuns singles de se lhe tirar o chapéu(ora vejam fotos) um calhau como que se da minha canela gostasse, vai daí e toma lá...Esta doeu mesmo...Foi daquelas que não foi nada, mas o que é certo é que me doeu...
Nesta 2ª Feira de folga, já por natureza vinha triste por não ter conseguido ir até às Termas de Monfortinho, como que estes azares a aborrecerem-me ainda mais...Irra...
Dei por mim a regressar à Lardosa, com uns cinquenta e não sei quantos Kms, e ao olhar para trás vi a quantidade de pó que deixava para trás em virtude da velocidade....
Triste, aborrecido e chateado por ter programado uma volta a rondar os 80 Kms e não ter conseguido...


O meu baú foi o único que tirou partido desta volta, pois pela Gardunha há de facto buraquinhos mesmo aqui debaixo dos pneus, e que se calhar já ali estão alguns para a Rota dos Lagartos em GPS, para 2012.
Até 6 ª Feira não há voltas, pois o descanso agora é primordial para que consiga ir acender a velinha à N/Sr.ª de Fátma.
Aquele de sempre, hoje com um azar daqueles....
Pinto, o Infante

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Com suor, lá cheguei

Depois duma noitada em prol da segurança Nacional, cheguei à Lardosa pelas 9 e pouco da manhã, algo cansado, mas com uma vontade terrivel de dar uma com a minha todo o terreno. Desde a "Rota dos Lagartos" que não lhe punha o cú em cima. Agora só estrada.
O sol já se fazia sentir em na careca, mas a vontade era muita. Pensei então numa volta algo rápida, mas que envolvesse alguma inclinação(que tanto gosto!!!).
Decidi então fazer uma das coisas que mais gosto, com um circuito que mais odeio. Imagine-se. subir às antenas da Gardunha. Adminto o sol afectou-se as ideias...
Pelo canal 18 da Lardosa via Soalheira, dei largas ao meu andamento acompanhado da minha todo o terreno. Muito calor já a esta hora do dia. Este ano, não sei se partilham da minha opinião, o tempo tem andado algo esquisito, não estabilzando a coisa quer para o calor, vento ou frio. Coisas dos tempos modernos...
O Homem faz coisas que temos que começar a ficar sencibilizados para os fenómenos e partidas que a Natureza trás como consequências, sendo a temperatura diferente nos tempos de hoje.
À frente. Subi até à varanda de Castelo Novo. As vistas e paisagens são muito bonitas servindo estas para distrair enquanto se sobe, sobe e volta subir. Odeio subir. Pingos de suor me caem nesta, ou noutras subidas. Enfim...
Parei então na varanda para clicar mais algumas fotos avistando a cobra a serpentear o monte da Gardunha. Lindo.
Avista-se Castelo Novo, Sintra da Beira, o postal da Lardosa(barragem da Santa Águeda), umas vistas brutais mesmo aqui ao lado.

Com as horas a voar, perto do meio dia regressei a casa pelo Alardo, fazendo ainda mais um par de quilómetros via apiadeiro da Soalheira e monte das areias.
Uma folga aproveitada à maneira antiga, mas alogando QB o pernil para que a nossa Senhora de Fátima nos abençoe dia 24 de Junho.
Aquele de sempre, sem travões...a subir...claro...
Pinto, o Infante

sexta-feira, 10 de junho de 2011

...10 de Junho, dia Nacional dos TUGAS...

Mas o que é que se passa por estas bandas que não me lembro deste cantinho andar tão sem noticias?!.
É verdade, desde a homenagem ao Sr.º António que não colocava aqui uma bicada...Não é que a bikes tenham sido encostadas. Antes pelo contrário. Tenho feito os meus alongamentos em alsfáltica por uma razão muito simples. Aproxima-se dia 24 de Junho, e a armada de Castelo Branco vai até N/Sr.ª de Fátima acender a velinha.
Assim se explica a ausência de fotos e relatos.
Confesso que os meus dedos já sentiam a falta do tilintar do teclado do meu PC.
Que dia de escrever um post. Não é que seja o meu dia, mas os meus progenitores assim me baptizaram. Infante. Dia de Portugal e Infante D.Henrique..
10 de Junho agarrei na minha asfáltica, e no dia dos Infantes Tugas, entenda-se dia de Portugal mais uma vez pus - me à estrada desta feita para fazer um alongamento na volta mais bonita que para mim existe nesta versão.
Lardosa, Sintra da Beira(Alpedrinha), subir Gardunha e a seguir à curva da ferradura virar à direita com destino à Capinha, Peroviseu, Alcaria, Fundão e com subida quanto baste fazer o regresso à Lardosa. 85 Kms muito bons.

Eram 08H45 já estava então a circular. Tinha aliciado alguns companheiros estradistas do costume. O Pio, Tomás, Nuno e o Jorge. Todos com compromissos.
Assim, e na companhia do Bob Marley, minha Trek  lá fui.
Could you be loved dava o mote para encarar a subida a Sintra da Beira, hoje com uma temperatura extraordinária para a coisa.
Sempre gostei muito desta volta virada à Capinha um pouco por motivos familiares. Além de ser bem sombria, é uma volta que me trás sempre excelente recordações visitar aquela casa do Vale Dourado.
De pequenino brinquei, pulei e sei mais o quê, sob a vigia do meu PAI e IRMÃO(tempos que a vida escreve e....que não voltam mais...).
Um casarão daqueles que cada vez que o avisto até os "coisos" se arrepiam. Quem viu este monumento que nos tempos de outrora serviu de casario ao Visconde da Capinha, onde uns tios meus eram capatezes. Que beleza devota ao abandono...
Lar de dia, tempos mais tarde.
O fogo acabou com toda a sua imponência, escrevendo o seu triste fim...
Bem...Peroviseu, e na rotunda da Zona industrial do Fundão cravei umas bela cerejas a um vendedor que simpáticamente me as ofereceu. Deliciosas diga-se.
Subi ao Fundão,e depois da ultima subida do dia, ao meio dia e pouco chegava à Lardosa, com mais um belo treino para ir visitar a Santinha dia 24.
Em dia Nacional de Tugas, aproveitei para grandes recordações e ter a minha montada de estrada a minha companhia que me há - de lá levar mais alguns companheiros.
sem travões....aquele de sempre...
Pinto, desta vez o TUGA.
O Infante