Os anos passam, o vento sopra, os cães ladram e a/s caravanas vão passando...
Lembrei-me de iniciar o post de hoje desta forma, por diversas razões.
Os anos passam:
Sem querer vamos ficando menos jovens, levando a que aos poucos e falo por mim, passando por locais que fizeram parte doutros tempos, que por muito ou pouco passe por ali ou acolá, recordo sempre histórias marcantes da minha infância.
O vento sopra...
O vento que leva histórias, memórias, mas que o corpo teima em resistir, e ainda bem às primaveras que nos leva a alma, mas não as memórias...
A alma cada vez mais enriquecida pelos cursos que a vida nos vai bafejando de uma forma ou outra.
Os cães ladram e a caravana passa...
Muitas parvoeiras ouvimos por aí...
O que fica?!
Ficam as histórias para quem as queira ouvir e contar, seja dos tempos de agora, ou de outrora...
Talvez uns existam, outros vão, outros resistem a histórias que o tempo apaga...
Mas que raio de prosa estou eu hoje para aqui a escrever???!!!
Tudo tem forma para este post;
Hoje dia 14 de junho, dia mundial do dador de sangue, decidi espremer o meu, e através de memórias, desci à realidade.
Diziam os menos jovens que eu, que antigamente uma sardinha era para quatro, e de Alcains a Castelo Branco e outras terras mais, se circulava a pé ou caso a houvesse, de bicicleta.
Isso mesmo.
Neste dia mundial do sangue, decidi pelas 6 e pouco da manhã, ir até à minha terra Natal(a simpática terra da canzoada), deixar a minha montada a gasolina na sede do meu serviço, e ir até castelo Branco à antiga, ou seja, a pé.
Jamais em tempo algum pensei em ir trabalhar a pé, percorrendo uma distância destas!!!
Ora se antigamente se fazia este trajecto por obrigação, o ganha pão entenda-se, no dia de hoje juntei o ganha pão ao exercício físico.
UIII que maravilha...
A hora, o cheiro as vistas....que maravilha.
Saí pela Sta Apolónia, ermida de Alcains, que acode aos aflitos; Observar a árvore casamenteira, que belas recordações...
Quantas milhões de fotos foram aqui registadas nesta árvore!!!???
Segui pela estrada a fora até à conhecida pedra da légua.
Um verdadeiro calhau.
Uma imponente pedra sai neste lugarejo debaixo da terra , que lhe lhe atribuíram o nome de pedra da légua.
A seguir aos caçadores de Alcains era agora possível vislumbrar a cidade de Castelo Branco, local que me acolhe diariamente.
Davam as 8 da manhã.
Bom andamento, levou a que percorresse a rota completa até lá.
Virei ainda à esquerda no Garret´s, evitando a perigosa Nac. 18. Buenos, até às hortas do ribeiro, entrando no serviço a roçar as 10 da manhã, e a acusar algum cansaço físico, fruto das 15 kms e 330 metros que separaram Alcains de Castelo Branco.
Alegre, e feliz, pois relembrei momentos e locais únicos da minha vida, fiz desporto matinal agarrado às memórias do ganha pão, e que levaram a que me senti-se muito bem fazer este circuito.
Para a semana há mais com certeza, seja a mesma ou vice versa.
Aquele, o de sempre, revoltando o baú de memórias...
Pinto, o Infante
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