quarta-feira, 30 de setembro de 2020

...de abanã, fui até ao Chã da Vã...

Numa mais que ansiada viagem até às memórias para os lados mais uma vez do Camões e Chã da Vã, relembrei trilhos que estão na minha memória, bem guardadinhos no baú, e desta vez teve que ser com a ajuda do Pires, pois a última vez que fui para aquelas bandas, ainda não tinha GPS.
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Na semana passada, fui para estes trilhos, tentando não invadir(também já não me lembrava deles), muito os que nesta 3ª feira tinha como ideia fazer.
Noutros tempos, decorria o ano 2010, no Barbaido amigos destas andanças organizaram um passeio, que para mim abraçaram trilhos nunca pisados.
Bonitos.
Através dos "olhos" do Pires até Barbaido novos trilhos foram pisados, outros repetidos, mas depois, bem depois não lembrava nada.
Ribeira do Chã da Vã, com as conhecidas poldras, e paisagens desertificadas destas terras e lugarejos bonitos, mas tudo devoto ao abandono...
Mas quem teve em tempos a ideia de dar vida através dos grafits e desenho que têem em minha opinião uma beleza enorme que parecem reais, merece os meus parabéns.
Salgueiro do Campo, guarda naquele campo de jogos, memórias dos meus e de gente como eu, que ...uiii.
Daqui até Palvarinho, a coisa já foi mais conhecida, com a dureza da descida e consequente subida da ponte de ferro(ui)
Tenho tido sorte com as temperaturas, ainda que o sol sol seja algo perigoso, mais nesta altura pandémica. Já quentinho, cansado, pela Tapada das Figueiras e Santa Apolónia, via Alcains fui regressando à Lardosa.
Com pensamento já numa fresquinha(uma Zé e Luis), na estrada Nacional 18, obrigatoriamente tem que se andar uns 100 metros por lá, desta vez foi a sério; Sempre à defesa, ao olhar para a frente, um carro a ultrapassar outro, penso nem me ter visto(Cabra).
Obrigado a ir verdadeiramente para a valeta e lavrada(ainda bem que existe), esta vaca dava-me cabo da vida. Não tive tempo nem de ver a matricula, embora gostasse  de a saber...
Lardosa, recomposto do valente susto(talvez o maior até hoje) uma minezita sossegado e na esplanada habitual, à defesa cheguei com mais um daqueles dias.
Tratem-se, prtotejam-se e evitem confusões.
Aquele de sempre;
Pinto, o Infante

sexta-feira, 25 de setembro de 2020

...há q´anos não circulava por ali...

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Dia de desporto, com saída vespertina, e depois de obrigações familiares, desta vez com objectivo e coordenas sem saber o que isto ia dar, pois no GPS o caminho era algo incógnito para os lados do Padrão e arredores.
A primeira vez que a "menina" viu e sentiu água e lama no corpinho, isto fruto das chuvinhas que caíram por aqui.
Lardosa, Santa Águeda e saída pelo Sobral em direcção ao Ninho do Açor. 
Bonito e conhecido; Depois foi um pouco de aventura até ao lindo lugarejo de Martim Branco. 
Muito sobe e desce, com algumas surpresas pelos trilhos pouco cicláveis, onde houve lugar a duatlo, ou seja à la mã.
Todas as palavras para descrever este lugarejo onde o xisto é rei e embeleza esta zona, são poucas. 
Subi até ao cruzamento por asfalto, e depois, as rodas grossas nunca por ali tinham andado.
Uma zona lindissíma ainda que nesta altura, as ribeiras e charcas manifestem pouca água, apenas as cores iniciais de outono, mas bonitas.
Vale Ferradas, Vale Bonito e Serrasqueira...
Adorei percorrer esta zona, em que não se vê viv´alma por ali. 
Impressionante o abandono do "nosso" interior. A desertificação é tal, que nem o GPS quase me dizia onde andava.
Com a idade, começa alguma(pouca)ansiedade e algum receio de quedas e circular por estes nehures sozinho...
Bem!!!
Descer para a ribeira do Muro...
Que beleza; Pouco aproveitada esta zona em minha opinião.
Um lugar tão bonito, se calhar os acessos haviam de ser algo melhorados.
Ora, se do lado de cá os acessos são maus, do lado do Palvarinho nem se fala.
Paz, solidão, absorção absoluta da razão de pedalar na companhia da Natureza. Mesmo muito bonito.

Tirei as mão do travão para subiiiirrr até ao Palvarinho.
Mais memórias ficaram registadas naquilo que o meu amigo Tomás Pires alegremente chamou o facebook dos anos de outrora; Os tanques das lavadeiras, onde antigamente se conversava e se punha a conversa em dia...
Outros tempos.
Dali até à Lardosa, tudo mais que conhecido, com excepção de uns singles e trilhos que descobri, ou há tanto tempo lá não passava, que para mim foram novidade.
Freixial, Tinalhas e Póvoa de Rio de Moinhos.
68 Kms desta terapia eor lugares, que há q´anos por ali não andava.
Para a semana, há mais.
Aquele de sempre...
Pinto, o Infante

domingo, 20 de setembro de 2020

...duas seguidas...

Serviços, preocupações com o dia a dia, ansiedades das crias iniciarem novos contactos e para que tudo isto se torne de uma forma mais calma, sempre que possível, agarrei na grossa e fui por aí à procura de paz e a tal terapia que me faz bem à alma e saúde.
Saída de banco na 4ª feira, previamente com ela carregada na carrinha, e o pensamento do dia, seria ir até à padaria dos Amarelos desfrutar da bela empada ou pastel(é tudo bom) que aquela gente confeciona.
Saí de Castelo Branco pela barragem da Talagueira, transformada e bem numa zona de pesqueiro, mas para mim aborrecida, pois o tempo que não circulava poraquelas bandas era tanto que não lembrava a quantidade estonteante de portadas a abrir....horrivel...

Uma manhã envergonhada(ainda bem), com sol escondido mas ainda assim a morder a pele, abriu-me o trilho até Benquerenças. Tinha feito este trilho em 2010 pela útima vez na companhia de colegas de profissão...Não lembrava que esta zona,pois além de singles e visita à terra do "cicerone"e amigo Peres, possui também um carrocel de parte pernas horrível; Não era bem isto o programado e previsível para uma saíde de banco, mas...

Desfrutei dos singles onde é notório a abundância de xisto, seguindo com a ideia inicial; Amarelos; Mas o cansaço do carrocel castigou as pernas, e fui indo a um ritmo mais baixo até a abandonada e devoluta Azinheira.
Ainda me lembro de ali passar, com mais algumas casinhas de pé; Hoje poucas resistem
Ficam as memórias...

Azinheira, constitui sempre uma paragem/passagem para a malta que tal como eu gostamos de clicar e deixar o registo da provável forma como eram as casinhas e modo de vida por ali.
Vamos embora, pois tens que passar para o lado de lá da estrada, e regressar à cidade.
O pior estava para vir...

Decidi abandonar a ideia dos Amarelos, e meter-me pois com certeza em atalhos, ou seja, sarilhos.
Como há muito tempo não circulava por ali, como disse, ora se do lado de cá o carrocel era a "bailarina", do lado de lá, era o canguru...
Coisa horrivel; Com o surribar do terreno para a plantação de eucaliptos, que grande malha; Sobe, desce...
Até que enfim que apareceu Castelo Branco, e pelo lago entrei com uma malhinha e enjo-o em cima de tanto sobe e desce...Já não tenho idade para carroceis...
5ª feira, desporto(desde que o serviço o permita), e a ideia desta vez, era passar nas escolas, ver se tudo estava a correr pelo melhor, e ir ver o que ardeu com o fogo que invadiu a zona da ribeira das Rabaças.

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Pela Santa Águeda saí, onde apareceu o Nelson na sua fininha, meia hora de conversa, e cada um ao seu destino(pena não desfrutarmos a dois desta manhã), e Póvoa de Rio de Moinhos, a terra dos moleiros.
Caféde a seguir.
Aqui sem carrocéis e a rolar em direcção à ribeira, o cheiro a fogo começava a sentir-se.
Após azafama na localização, cá estava a desgraça...
No inicio e pelas coordenadas, pensei tratar-se mesmo dos moinhos, embora abandonados, são pertences de alguém e fazem história, pelo menos para mim, que tantas e tantas tardes e manhãs por ali tomamos banhos e grandes mergulhos, naquilo que chamavamos de piscina.
Outros tempos sem cloro...
Alcains e  a Lardos a 10 kms.
Coisa rara acontecer, dar duas seguidas, mas esta semana quebrei o enguiço, sofrendo um pouco com o castigo do carrocel, mas satisfeito.
Venham de lá mais...
Aquele de sempre...
Pinto, o Infante

quarta-feira, 9 de setembro de 2020

... talvez o maior empeno da minha vida btt...

O objectivo desta 4ª feira, com as carnes salgadas, era bem claro e concreto.
Ir visitar o baloiço de Castelo Velho, outra vez para o monte da Gardunha.
Com as coordenadas já conhecidas(mais ou menos) onde se situava este bonito brinquedo colocado pela Junta de Freguesia do Louriçal.
Decidi com o dia todo para mim, alongar a volta tornando possível(caso o conseguisse)uma volta longa e dura, com azimutes que incluíam Lardosa, Vale da Torre Zebras Orca, Sintra da Beira(Alpedrinha), com subida de asfalto até à ferradura, fazendo a entrada no mato novamente.
Aqui começaram problemas muito sérios, imaginem com moscas!!!
Nunca me senti tão enervado com tamanha quantidade de moscas a sobrevoarem a minha cabeça(será que só atraem às bestas???!!!); Nunca visto.
Depois a dureza com fartura, porque já não me lembrava da distância até ao topo de Alcongosta( Glamping); O que sofri.
Claro que a paisagem é compensatória, mas desta vez falei muita vez sozinho.
Cadê o baloiço???
Comi e hidratei; Passaram já na ascenção ao posto de vigia, uns verdadeiros veados(sem ofensa aos animais) de carro e jipe de uma televisão, que deviam ir a apanhar o avião ou parapente,,,Que estupidez!!!
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Aos poucos ia sentindo cansaço. O objectivo, esse nem vê-lo.
Topo, com trilhos por onde nunca tinha circulado, desconhecendo sequer se a ligação que levava no GPS  daria ao alcatrão de ligação às antenas de ligação ao Louriçal, ou mesmo Castelo Novo.
Circulei desta vez em trilhos, que imaginem, a descer à mão!!! Horrível.
Cometi um erro de principiante; Deixei ir a água ao limite!!!
Finalmente, o alcatrão que tanto esperava ver; Comecei a descer já sem água, mas em lugares já conhecidos, a descida como todos aqueles que conhecem, são mais ou menos 8 minutos a descer atá São Fiel.
Surpresa...
O tão ansiado baloiço, finalmente invadia-me a alma e olhar.
OLHÓ ALI O GAJO.
No Castelo Velho, logo na entrada do início do asfalto e no assalto ao topo da Gardunha, lá estava ele. 
Magnífico.
Fui até lá, sem água, cansado, mas contente e alegre pois um dia de objectivos simples, quase traiam esta alegria.
Digital em modo automático, e as fraquezas eram tantas, e cuidados ao colocar gel protector, o trapeço caiu...
Sozinho, num lugar ermo, ri-me que nem um tonto...
Objectivo, agora sim cumprido, mas um empeno como nunca tal...(primaveras).
Altura de retirar 2 minutos à descida, pois a sede era agora muita, e apesar de tudo controlado, algo podia correr mal.
Prontes...
Mais um dia de terapia fantástica, na companhia da preferida, que culminou com o maior empeno da minha vida, parando-a com 82 kms na Lardosa, em que grande parte deles foram feitos naquilo que "mais" gosto:
Subir...
Desta vez poupei muitos travões...
Pinto, o Infante

terça-feira, 1 de setembro de 2020

...da Lardosa à Mata, deixando a Monheca longe...

Este domingo, o último do querido mês de agosto fui na companhia daquela que mais gosto, desfrutar de uma manhã a solo.
Os meus companheiros, um foi a lutar pela vida lá para junto dos "ouis", e o o outro foi colocar as carnes ao sal, e daí restou-me a companhia daquela que mais gosto.
A grossa.
Quando saí da capital do feijão frade, já passava das 8 da manhã; Temperaturas algo diferentes de há uns dias atrás, obrigando à defesa vestir o colete e fazer um "manguito" ao frio.
Na descida para os areões, o colete deu belo jeito.
Na ribeira, a água evaporou-se!!!
Apesar das chuvas e tempo de feição deste ano, caudal de água, nem vê-lo. 
Tinha logo de início objectivos concretos de ir ver o que o fogo que assombrou a zona dos Escalos de Baixo e Mata no sábado.
Da Lardosa, vislumbrava-se algo muito violento para aquelas bandas.
Depois, subi ao alto da Lousa, já com a ideia na aldeia da Mata.
Por aqui, sinais de fogo ainda nada.
Perguntei a um homem que se encontrava por ali, o qual me disse que tinha sido mais para baixo em direcção à monheca.
Decidi no alto da monheca, não descer mais, pois além de ir ver coisas tristes, afastava-me muito da Lardosa.
Virei então para os Escalos de Baixo onde aproveitei para desfrutar do sempre agradável single que a malta dos "ESCALASABAIXO"  construiu há uns anos atrás, mas mantém-se bem ciclável, e quanto a mim neste domingo experimentei com o meu canhão. Diferente.
Hidratei, fotografei este bonito local, e toca a andar até aos suburbios da terra deles.
Entre a ligação dos Escalos de Baixo e Escalos de Cima, apercebi-me da quantidade de rapaziada a desfrutar de outro desporto, um pouco mais diferente do meu, que acarreta nesta altura um cuidado redobrado.
Os caçadores. Isto dá para todos, e tem que dar mesmo para todos...
Monte da ordinha, e que bela paisagem a registar momentos que noutros anos se aproximavam, com o feijão frade.
Os campos perto que circundam a Lardosa, transpiram beleza com este particular luguminoso que tanto gosta e se dá nesta zona.
Terminei com boas sensações na companhia da minha montada, perto da hora do branquinho, a registar mais uma simples mas excelente manhã domingueira, desta vez sem companhia dos companheiros habituais(divirtam-se).
...aquele de sempre, sem travões...a subir claro.
Pinto, o Infante