Após o fatídico sábado(jamais visto no nosso País), tinha combinado caso acordasse a horas uma voltinha de grossa na companhia do Samuel e do Luís, em que o itinerário envolvesse a bonita festa das flores na aldeia do Vale da Torre.
A ideia era sair cedo, evitando o calor que temos sofrido, com trilho escolhido pelo Samuel, fomos primeiro até à bonita aldeia de Castelo Novo.
Como subidas não se identificam comigo, mas como eramos 3 a decisão foi superior.
Pronto.
Posto isto, o café matinal foi na Luimar, saboroso como sempre, e pelas 7H2o, graças ao meu atraso, nem me apetecia sair dali, tal era já o calor.
Como nas vésperas, envolveu festa e jantaradas com a família e amigos no Vale da Torre, nem me tinha apercebido da calamidade que estava a assolar o nosso País...
Na tv, era notório o peso da informação;
Saímos, com a conversa dedicada a este triste motivo, e pelo tanque, até Nac.18 vislumbramos a ar completamente carregado de fumo, consequência do monstro que invadiu Pedrogão Grande e arredores.
Horrível...
Até Castelo Novo os bidons foram desaparecendo.
Com objetivo, como o Luís diz, "tenho que ter sempre água", a 1ª fonte era à escolha naquela aldeia.
Depois do reabastecimento, próxima fonte era Atalaia do Campo.
Chegamos a Atalaia depois de um monumental engano da minha parte, relembrando o GPS que passou por aqui, e tivemos que andar no volta atrás...
Era notório as marcas de cal no chão, em que o Samuel se lembrou e foi mesmo a "ROTA DA CEREJA", que envolvia a passagem por aqui.
Fomos alguns metros no sentido oposto, mas como era ainda cedo, não deu para ver nenhum companheiro passar.
O caminho, bonito e conhecido também do Samuel e do Luís também, pois a família tem por ali umas hortinhas e pertences, fazia a ligação até às Zebras.
Com o sol a apertar, passava pouco das 10 da manhã, e o sol já mastigava a pele.
Chegamos ao Vale da Torre, objetivo proposto, a azafama das limpezas e preparação era notória.
Uma festa que tive o prazer de visitar no dia anterior, degustar junto dos meus, e amigos uma bela jantarada, e neste domingo, uma bela mine na tasquinha do Nisa.
Rapaziada, vamos embora, com quase meia centena de kms percorridos, mas meus amigos a bicicleta tenho que a parar, pois o sol e calor pelas onze da manhã, não é confortável.
Termino, com uma palavra de pesar a todos/as aqueles que nos deixaram, uns inocentes, e que era meu desejo quem manda neste País, sentar-se à mesa, e fazer o trabalho de casa, antes delas acontecerem...
Ao corpo dos HOMENS DA PAZ, força companheiros...
Bem haja Samuel e Luís pela companhia.
Aquele de sempre, Pinto Infante
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