sexta-feira, 20 de novembro de 2015

...o regresso aos empenos...

O regresso às lides;
O regresso às saudades;
O regresso das avarias;
O regresso da minha montada preferida;
O regresso aos cheiros;
O regresso ao baú;
O regresso às sandochas XXLL;
O regresso ao monte;
O regresso aos empenos;
O regresso das grandes tiradas...
A forçar andamentos e lambonice que me tem acompanhado, tirei o dia para fazer o regresso daqueles dias em que as saudades eram enormes.
Poderia elaborar na companhia da minha secretária e PC uma volta mais plana, que não incluísse subida alguma, mas as cores outonais cativaram este regresso, pois as vistas a Norte da Lardosa, estão só maravilhosas.
Por incrível que pareça, fui ao baú e pesquisei um trilho de visita ao monte, absorvendo as cores dos castanheiros, castanho da Natureza, as árvores despidas fazendo jus à estação do ano em que nos encontramos, e tentando fazer um passeio, digno daqueles passeio que há muito não fazia, e que bem me lembrei quem me pôs à breda destas aventuras.
Os meus amigos alentejanos, Paulo Matroca, o Castela, o Pires entre outros.

Tu és parvo andares sozinho por aí, são sempre alguns comentários que ouço, de amigos ou colegas e às vezes até da outra metade.
Mas, quando há apetite, tem que se aproveitar e desfrutar desta belas paisagens que esbarram em nós.
Assim sendo, aproveitei a manhã quente e boa desta 4ª feira para ir por aí com a carga pronta para o que desse e viesse, desfrutar destes dias que em tempos me souberam tão bem.
Coloquei num dos meus companheiros, o meu gps uma volta ao monte.
A Gardunha.
Saí com um trilho de 2012.
Daqueles que guardo no meu baú,  envolveu Vale da Torre, Zebras e em carreiro abaixo de Sintra da Beira, Alpedrinha fui  até Vale Prazeres para subirrrrrrrrr até ao topo mais alto da Gardunha.
Perto de Alpedrinha, começavam os problemas de hoje.
O desgaste provável da pedaleira, davam lugar a paragem porque a avózinha embora paga, teimava em não entrar, consequência da torcedura que sofreu.
Resolve Pinto; Caixa de ferramentas fora da mochila e orienta-te...
A paddock funcionou na perfeição, a ponto de envolver abastecimento ao condutor, o 1º do dia.
Serra acima até Vale Prazeres, com a coordenada orientada à ferradura.
O ar fresco manifestava-se agora de forma diferente. Ao vislumbrar a serra da Estrela e iniciar a subida da ferradura, e ar era de uma brisa fria não tendo nada a ver com o ar do lado sul do monte.
Começavam os olhos a observar o pretendido.
O acastanhado da folhagem dos carvalhos, arvoredo em abundância por aqui era agora a paisagem minha companheira.
Lindo.
Aqui fazem lembrar as faias da Estrela.
Ao chegar à casa do Guarda de Alcongosta, aldeia que sempre caracterizei como aldeia presépio, desde 2012, as alterações são notórias.
A existência de bungalows foram novidade para mim.
Após conversa com os guardas da floresta que almoçavam por ali, fiquei a saber que são para alugar e têem grande afluência aos fins de semana.
Bonito.
Antenas começava a cheirá-las.
Problemas na subida; Um furito na roda de trás fazia com que a câmara de ar fosse para o sítio dela. Cadê o líquido???!!!
Pois...Há tanto tempo que não andava, que o líquido deve ter ido...
Sobe.
Se de um lado as vistas sobre a Cova da Beira são lindíssimas, a Santa Águeda/Marateca) não se fica atráz.
diria que o que difere é o ar mais fresco sendo haja talvez mais arvoredo a Norte.
Avistava Castelo Novo.
Na casa do guarda, sempre que por ali circulo, consigo uma chapa fabulosa.
Numa curva já a descer, ouço barulho esquisito na roda da frente e constante direcção pesada!!!!
Será???!!!
Furo desta vez na frente.
Tentei com sucesso a utilização do liquido em espuma.
Descida rápida como sempre até Louriçal, caminho dos moleiros e lar doce lar....
Maravilhoso dia este. 51 km de terapia, pensando em milhões de coisas da vida, sendo a que mais sobressaíu, os dias que há muito não passava em contacto com a Natureza.
Brevemente há mais, porque faias provavelmente....
Enfim....o regresso...
Pinto, o Infante

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