Com as carnes ainda um pouco salgadas, ganhei coragem esta 2ª feira para fazer uma voltinha à minha maneira, ou seja, sem grandes subidas.
Saí da Lardosa pelo Vale da Torre, e cedo me apercebi do fresco verdinho que aos poucos começa a colorir os campos circundantes à Lardosa.
O leguminoso que faz com que a sua apanha se ande de cu para o ar!!!
O feijão frade.
Crescem, e sem entender nada da colheita, diria que vai ser um ano farto.
Zebras e pelo fresco e agradável ar vespertino cheguei a São Miguel de Acha. A estrada que liga S.M.Acha a Castelo Branco costuma dentro do possível ser calma e com relativo movimento, neste dia em que decidi seguir as pedaladas dos ciclistas da volta a Portugal, esqueci por completo a confusão representativa do festival que decorreu em Idanha a Nova.
Os carros, carrinhas ou coisas que os valhem chegaram a ser fila constante até aos Escalos de Cima. Engarrafamentos quase...
É raro ver-se tamanha quantidade de carros por terras raianas e Beira Baixa. Um boom de carros e pessoas..
Na senda da volta a Portugal em bicicleta, com andamentos diferentes com certeza segui até Alcains. Com a temperatura e hora a subir, o regresso a casa aproximava-se.
Póvoa e a subida do dia estava à minha espera na serra das Tinalhas.
Fiz questão de passar pelas Tinalhas para ver a bonita coreografia que estas gentes fizeram no dia de passagem dos ciclistas.
Parabéns a quem desenhou esta bonita bicicleta.
Uma voltinha, de fininha, onde a sorna desta vez ficou no sofá, dando lugar a umas boas pedaladas de desporto.
Aquele de sempre...
Pinto Infante
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