Impressionante esta rifa que nos saiu neste dia 26 de Novembro de 2011.
A 3ªetapa aguardava-a com alguma ansiedade e de certa forma algum receio naquilo que íamos encontrar, pois muitos dos trilhos para este dia tinham sido feitos ao acaso e com algum trabalho de pesquisa via net, sem saber muito bem o que nos esperava, sabendo que a beleza não ia faltar.
Aproveitando o olhos de orientação do veterano Cabaço com a ida a N/Sr.ª de Fátima, versão 2009(obrigado Cabaço pelo trilho disponibizado), introduzi muitas alterações que nos guiasse nesta 3ª etapa que ligava Abrantes, a Vila Velha de Rodão.
Como de costume nesta odisseia, o pouca terra, pouca terra tem feito parte integrante.
Pelas 6 da manhã, apanhei o Simões em Castelo Branco e fomos até Vila Velha, que rossonava a esta hora do dia aquele cheiro que bem caracteriza. Frio, muito frio. 6 graus positivos a esta hora. De vila Velha a Abrantes eramos poucos dentro dum comboio que teima em justificar o grande investimento feito há bem pouco tempo. Mas isso é conversa de ourives...
Em Abrantes, sáimos por volta das 7H45. Bela hora para preparar tudo, e darmos inicio a uma ligação que nos consumiu 95 Kms e umas horas em cima dela. Valeu a pena.
Com um frio de rachar, os 6 graus não eram suficientes para nos gelar, repito gelar os dedos das mãos e ponta do nariz. Para agravar mais a coisa, um nevoeiro que não se enjarva muito ao longe, mas que por outro lado deu ao início desta etapa momentos únicos e beleza muito bonitos. Circulando sempre em mato, fazendo algumas ligações por asfalto, passámos em terras que em outros tempos ligavam a Beira a Lisboa, entenda-se a outras partes do País.
O nevoeiro aos poucos ia dando lugar a um sol maravilhoso que nos aqueceu a alma, dando mesmo para tirar o casaco. A hora da bucha perto da barragem de Belver ia chegando, sugerindo eu ao Simões para atravessarmos a dita sobre o paredão. A famosa tasca da lampreia ficava do lado oposto ao nosso caminho, mas o recordar e passar em locais bonitos como este foi a razão mais que suficiente para alí comermos uma sandes acompanhada de uma MINE.
Coincidência ou não, durante estas etapas eu e o Simões temos visto, participado ou mesmo ouvido coisas bem engraçadas, que ora aqui, ora acolá dão a este bocadinho que cá passámos aso para com alegria as desfrutar. Caso disso, foi quando aproveitávamos esta pausa, ir perguntando a quem estava neste café, um homem com ar sisudo, uma senhora simpática, e a dona do café, onde a sua preocupação maior foi entregar-nos a "tasca", pois o almoço era mais importante.
De prosa connosco, achei por bem perguntar a este homem que tudo dizia sem se rir, se conhecia o caminho pedestre que ia dar ao Alamal?!
Ao homem perguntei, a mulher respondeu:
-conheço, e vocês vão bem sim Srº;
-e é bonito?!;
-muito bonito, respondeu a Srª;
Achei esquisito, pois o sisudo homem a quem eu perguntara, para nós olhou com o ar que o caracterizava!!!
Até que respondeu:
.."quero ver se arranjo tempo, mas é para lá não ir"...
Uma risada completa da nossa parte...seria tão dificil fazer este percurso?!
Ficámos algo apreensivos com estas palavras, mas a vontade que tinha em lá ir era mais forte.
Mal sabiamos o que nos esperava...
Vamos lá então:
Verdadeira maravilha onde iriamos circular. Confesso que é de facto uma coisa fora do normal.
Fotos do Simões.
5 comentários:
Pinto, vai ser uma etapa que nunca vou esquecer por vários factores: sem duvida brutal o caminho do Açafal, nunca imaginei passar por pontes de madeira em cima das águas do Tejo e em caminhos feitos pelo homem a escassa distancia da água numa zona tão ingreme com de perigosa! Quantas vezes me lembrei daquela expressão de que tanto me ri, momentos antes: "...quero ver se arranjo tempo, mas é para lá não ir...". Esta fica para a historia. Simões
Pois é Simões.Quantas e quantas palavras ficam por dizer, em que na tua companhia temos desfrutado de maravilhas que a Natureza e este desporto nos oferece...
Se calhar tenho que te pedir desculpa pela parte final, malditos enganos...
bem, aproxima-se a última etapa, em que a beleza do Tejo vai comtinuar a fazer-nos companhia, e desta vez vamos mesmo ver a beleza do Reguengo do Alviela...
grande abraço
Pinto Infante
Boas J.P Infante eu bem dizia que iria ser uma etapa para mais tarde recordar excelentes trilhos (BREDAS) e um Magnifico album de fotos,boas pedaladas para a ultima etapa saudações Idanhenses,um Abraço do teu AMIGO TAVARES.
Boas Tavares. e vão 3. a última é de raiva, mas já com as malas às costas eh eh...
Espero ser tão boa como estas, e vai ser com certeza. Santarém, Reguengo do Alviela e passar por onde cumpri serviço militar obrigatório. Tancos.
Obrigado pelo comentário.
Aquele abraço
Pinto Infante
Simplesmente fantástico! Espectaculares trilhos companheiro! Podem ser perigosos mas que são de meter inveja de bonitos, ai isso também são!
Parabéns pela aventura. Aguardemos a etapa de amanha!
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