Com os dias a beijar a hora de Inverno, e o pôr do sol à beira mar com a beleza que o caracteriza, tinha combinado comigo fazer uma visita ao Guincho via Marginal até Cascais. Aquela baía de Cascais que deu por nome a uma musica dos Delfins.
O mar dá de facto um toque de magia a estas cidades. E então quando se fala do pôr do sol à beira mar, é qualquer coisa de fantástico.
O meu objectivo era chegar ao cabo da Roca, mas a teimosia da noite e o perigo da marginal ditaram as regras, e no Guincho fui obrigado a fazer o regresso a Lisboa.
Já me tinha apercebido, nas minhas incursões em Cruz Quebrada/Estádio Nacional que havia colegas a circular nesta vertiginosa Marginal entre os carros. Sempre achei perigoso. Não. Perigoso não. Um atentado à vida...Mas que hei-de fazer quando o vício é maior!!!
A ida correu com alguns sustos, o carros a apitar e como diz o outro(toda a gente me conhece eh eh). A malta levanta a mão, ralha, chamam nomes, mas o que é certo é que ninguém pára para pessoalmente cumprimentar ninguém...ainda bem...
Reconheço que é violento, mas a estrada é de todos, e dá para todos...
Curioso é quando os carros(condutores)que nos chamam daqueles nomes para sairmos da estrada, quando o semáforo cai para vermelho, então e agora Sr.º condutor, o que dizia??? Enfim...
Cruz Quebrada, Oeiras, Cascais e Guincho.
Fiquei admirado, pois normalmente o Guincho é uma zona ventosa e neste dia da minha visita era uma paz muito apetecível. Por volta das 7 da tarde a brisa marítima deitava um aroma, que quem como eu, um fã incondicional do ar livre/Natureza só me apetecia ficar por ali...
Tinha que regressar. As luzes por precaução acompanharam-me nesta incursão na minha asfáltica. Entre uns e outros, com algum vento de frente, "Guinchei", e com médios ligados parei a minha companheira com 68Kms agradáveis, e diferentes.
Prontos para o que aí vem este fim de semana.
Sem travões...a subir claro...
Pinto Infante
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