Alcains decidiu há uns anos para cá, e refira-se 5, fazer e elaborar uma prova de BTT em que trouxesse para esta terra, que por sinal é a minha terra Natal, uma prova com vertente competitiva.
Nesta prova a "Associação Papaléguas" tem tentado trazer gentes um pouco de todo o País, em que todos os anos e pelo 5º ano consecutivo oscilam para cima ou para baixo do número 200. Boa moldura humana esta se quisermos comparar com outras...
Tal como o próprio nome indica "Maratona" é coisa que não vou lá muito à bola, pois o meu espirito é meramente participativo, e nunca competitivo. Mas ao participar, excepção seja feita em 2010(outros valores falaram mais alto), juntamo-nos também a este espirito e toca a tirar peso da bicicleta, mochila, até a minha digital ficou em terra, e tentar fazer o melhor"tempo". Enfim no fundo pôr à prova um pouco das capacidades de cada um...
Maratona inequivocamente envolve a palavra competição. Competição é a interação de indivíduos da mesma raça, ou não, que disputam algo. Neste caso do BTT, a disputa do melhor tempo conseguido, cada um na vertente que se propôs. Entenda-se 15/46,5 ou na prova rainha; A de 88 Kms nesta edição de 2011.
Quanto a mim, e atrás referido nem sei ,nem me interessa. Comecei direito, andei direito sem atropelos de maior, e acabei da mesma forma como comecei. Direitinho.
Eram 8 horas da manhã quando relembrei tempos de outrora, em que o levantamento de dorsal era feito em grande galhofa e divertimento.
2007 lembras-te João Roxo?!
Há quantos anos isto não acontecia???!!!
Rota das tibornas de azeite, foi o mote que o Roberto Nabais deu a este passeio.
Este ano, e vá-se lá a saber porquê, quis relembrar esses tempos, e também claro passear na minha terra Natal com uma das bicicletas que me acompanhou durante tantos anos...
Este ano, e vá-se lá a saber porquê, quis relembrar esses tempos, e também claro passear na minha terra Natal com uma das bicicletas que me acompanhou durante tantos anos...
Agarrei na minha pasteleira, uma delas que se encontram estacionadas na casa da minha Mãe, e fui levantar o meu dorsal.
Se na última edição fiz questão da foto ser junto ao monumento de homenagem ao "Canteiro de Alcains", 2011 não foi diferente.
Na escola prepratória a azáfama do costume. Quero o 18, eu o 37 e finalmente chegara a minha vez. O 67.
Número este que me acompanha desde a 1ª edição e que só por razões de força maior nos anos seguintes não estarei. Assim os Deuses queiram...
Passei a meu prazer cumprimentando colegas e amigos, coloquei o dorsal na minha montada de "competição" e mais uma voltinha a passear a minha Vilar de mil novecentos e qualquer coisa.
Pelo ar que bafejava o meu rosto avizinhava-se uma manhã de calor, coisa bem diferente que esta malta está habituada nos últimos anos...
A hora aproximava se rapidamente das 9 da manhã e o Pedro Badocha da organização dos Papaléguas dava mais umas instruções à malta que um pouco à deriva se dirigia para o local de partida oficial. A Praça.
Uns para aqui, outros para ali, lá fomos recebidos pelo Presidente da Junta de Alcains e pelo Sr.º Presidente da Câmara Municipal de Castelo Branco, que deu a partida para a dita Maratona Alcains/Gardunha.
Os pormenores.
46,5 Kms foi o que marcou o meu conta quilómetros. Hora 11H07´.
Umas quedas valentes ao longo do percurso, coisas normais.
Quanto ao percurso, aquelas fitas do costume, umas bem outras mal colocadas.
Nos 46,5 Kms se me é permitido fazer uma crítica construtiva baseada em factos.
Um percurso muito monótono sem que algo invador. Em minha opinião algum trabalho de casa e com prazer de procurar novos trilhos/singles e estradões reforçava a qualidade da coisa, e eles estão lá.
Como sou um fã incondicional de singles não me lembro de desfrutar de nenhum com excepção a 50 metros junto à aldeia Lardosa. Em minha opinião algo creativo, e penso que esta Associação dos Papaléguas tem gente para isso seria uma mais valia introduzir novidades nestas léguas a percorrer. Se na prova rainha havia, não sei por que não fui lá.
Não posso deixar de registar um momento aqui.
Ao subir dos Areões para a Lardosa, um companheiro do pedal bate-me nas costas ???!!!
blá blá blá, e desde 1990 que não falava com este amigo. Zé um homem que andei com ele na tropa(Enfenharia diga-se), casado em Alcains, e com prazer o revi também ele nestas andanças. Grande abraço Zé.
Quanto ao brinde que vinha dentro do saco que acompanhava o dorsal, achei-o uma ideia "original" e que bem caracteriza Alcains e neste caso a Feira do Queijo.
Pronto, foi assim que se passou mais uma edição desta Maratona Alcains/Gradunha.
Contudo quem organiza tenta dar sempre o seu melhor, vamos na 5ª Maratona.
Aquele de sempre.
tira as mãos do travão...
Joaquim Manuel Pinto Infante
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