Após o fim de semana de grandes responsabilidades e confesso algum cansaço, eis que além do sol tinha muita vontade de regressar ao antigo.
Mochila às costas, com tudo o que faz falta a um amante da Natureza, e fui por aí sem destino pré carregado no gps.
Saí da Lardosa e cedo me apercebi dos estragos que os ventos têm feito; Muitas árvores caídas havia nos trilhos até à Póvoa de Rio de Moinhos.
Uma manhã com temperaturas para prática do btt, brutal.
A humidade misturada com o sol nesta é propícia a que as agúdias(formigas de asa) saiam das suas tocas e façam maravilhas no ar. Até dá para as comer de vez em quando....
Como sei que 5ªs feiras a malta que "trabalha" meus antigos companheiros fazem e bem jus aos compromissos desportivos, liguei para perguntar coordenadas. Eis que o Pires logo disse que os licores estavam prontos para a degustação.
Que prazer ver e rever a malta.
Das Tinalhas, seguimos cada aos seus destinos. Na companhia da minha grossa desci novamente até às faldas da Gardunha em direção à Soalheira, pela quinta da alma cheia.
Há muito tempo que apesar de cansado, não metia a mochila às costas e sem destino divertir-me na companhia da grossa e da Natureza.
Quinta do mocho e caminho dos moleiros enquadraram-se para abordar a Lardosa.
As vistas não eram as melhores, em consequência dos fatídicos fogos que assombraram a gardunha...
Apesar do ouro que cai do céu, as terras da Lardosa ainda cheiram a feijão frade pelos campos.
Que dia brutal para fazer uma terapia destas.
Lardosa.Com alegria e satisfação cheguei a casa com sorriso de orelha a orelha, pois hoje fiz uma coisa que gosto fazer na companhia da melhor montada que tenho;
A minha grossa...
...tira as mãos do travão...a subir, claro...
Pinto, o Infante