quinta-feira, 10 de outubro de 2024

...das agúdias ao licôr...

 Após o fim de semana de grandes responsabilidades e confesso algum cansaço, eis que além do sol tinha muita vontade de regressar ao antigo.  

Mochila às costas, com tudo o que faz falta a um amante da Natureza, e fui por aí sem destino pré carregado no gps.
Saí da Lardosa e cedo me apercebi dos estragos que os ventos têm feito; Muitas árvores caídas havia nos trilhos até à Póvoa de Rio de Moinhos.
Uma manhã com temperaturas para prática do btt, brutal. 
A humidade misturada com o sol nesta é propícia a que as agúdias(formigas de asa) saiam das suas tocas e façam maravilhas no ar. Até dá para as comer de vez em quando....
Como sei que 5ªs feiras a malta que "trabalha" meus antigos companheiros fazem e bem  jus aos compromissos desportivos, liguei para perguntar coordenadas. Eis que o Pires logo disse que os licores estavam prontos para a degustação.
Que prazer ver e rever a malta.
Das Tinalhas, seguimos cada aos seus destinos. Na companhia da minha grossa desci novamente até às faldas da Gardunha em direção à Soalheira, pela quinta da alma cheia.
Há muito tempo que apesar de cansado, não metia a mochila às costas e sem destino divertir-me na companhia da grossa e da Natureza.
Quinta do mocho e caminho dos moleiros enquadraram-se para abordar a Lardosa.
As vistas não eram as melhores, em consequência dos fatídicos fogos que assombraram a gardunha...
Apesar do ouro que cai do céu, as terras da Lardosa ainda cheiram a feijão frade pelos campos.
Que dia brutal para fazer uma terapia destas.
Lardosa.
Com alegria e satisfação cheguei a casa com sorriso de orelha a orelha, pois hoje fiz uma coisa que gosto fazer na companhia da melhor montada que tenho; 
A minha grossa...
...tira as mãos do travão...a subir, claro...
Pinto, o Infante

domingo, 26 de fevereiro de 2023

...e vão 15 com o mesmo perfume...

 Histórias, amizades, convívios, passeios, eventos....

Uns ficam, outros vão, e outros aparecem quiçá com novas ideias...

Mehores?!

Piores?!

Quanto a mim e ...as voltas do Pinto Infante....cá nos mantemos...

Fortes, firmes e com as mesmas ideias:

Domingos, segundas, terças,,,sei lá...amizade e muito convívio.

Parabéns, somente:

...as voltas do Pinto Infante ...

...tira as mão do travão...a subir claro....

Aquele de sempre....

Pinto, o Infante.

terça-feira, 10 de janeiro de 2023

...entre as trevas de D.Sebastião...

No início, tinha pensado ir de fininha fazer uma das voltas que mais gosto. Mas com valentes fintas ligadas ao estado do tempo, tive que agarrar na grossa e ir entre as trevas, escondido do gajo.

Como o diabo está sempre  à espreita, considero que a estrada é um procurar de problemas normal, quanto mais com o nevoeiro.
É um pouco semelhança das redes sociais. Excepção a este espaço que sei que ninguém lê, mas insisto em colocar as minhas fotos e escrita(embora curriqueira), é a minha.
Bem, saí da Lardosa sem se ver rigorosamente nada, confesso atrapalhado até ao café, com medo de ninguém me ver, arranquei para o mato, e prontes...
O costume.
Lama, muita saudável lama me acompanhou ao longo do percurso compreendido entre Lardosa, Alto da Lousa, Escalos de Cima(que grande molha), Alcains e Lardosa.
Esta, apesar da lama, é a minha terapia perferida. 
O mato.
Nos Escalos de Cima levei uma chuveirada em cima, qu enão lembrava o diabo. Saudades de a enxugar em cima.
Bebi café na companhia de uns colegas(obrigado Nuno Sousa pelo café), e regresso à capital.
Bela volta sem tempos nem médias a cumprir, pois o tempo agora, é coisa que não me falta.
Sem travões, a subir claro....
Pinto, o Infante

domingo, 25 de dezembro de 2022

domingo, 20 de março de 2022

...as voltas do Pinto Infante no Geotour 2022...

O Geotour aqui bem ao lado, na cidade do Fundão, já nos habituou a uma qualidade a todo o nível acima do normal.
A fasquia desta gente é muito alta.


Pela 4 ª vez intercalada, participei neste estrondoso evento.
Os treinos foram muitos, e em carga preparei-me(pensava eu) para o que me aguardava em dia do Pai, mas...
Desde dezembro de 2021 que me bateu à porta o bicharoco, as pernas não querem andar, força nem vê-la e se antigamente qualquer subida me custava, agora é que não anda mesmo. Coincidência ou não, levei a vacina já positivo, e isto tem sido uma chatice.
Arrastar-me é o que faço...
Ainda assim, fui até ao Fundão.

Estudei o trajeto, e vi logo que ia ser uma coisa a sério.
Subir e descer, quebra pernas mas meus amigos, a exploração de trilhos que não lembra o diabo, embelezam este evento de uma forma fantástica.
Saimos pelo Telhado até à serra da Argemela; Ao descer, em virtude das afiadas e perigosas pedras, apanhei um cagaço de arromba; Ia estoirando o pneu, Não passou de um suto.
Silvares, tudo muito bem escolhido.
O perigo e adrenalina neste evento são uma constante ao nosso lado.
aquilo que considero o icone deste evento.
Cabeço do Pião. Os adjectivos são poucos para caracterizar tamanha beleza, para quem como eu gosta da Natureza na companhia da digital.
Um local devoto ao abando, que permite através da bicicleta ser conquistada trilho atrás de trilho.
Neste local obrigatório de foto, encontrei o Zé e o Capinha dos Escalos de Cima.
Aproveitei para comer uma sandoxa que levava e desfrutar desta imensidão que respira história de outros tempos...
Seguia-se a Barroca.
Carrega em cima da foto:
Neste adrilinico single, rota do mineiro penso, uma Sr.ª mandou um valente trambulhão, um susto valente que se ficou por ali, ajudei a socorrer onde o marido logo veio também, pois as preocupações imediatas foram grandes.
Desejo que tudo corra bem, penso dorsal 455 B.
Segui serpenteando o Zêzere carregado de histórias que as gentes que por ali passaram anos escreveram através de árduo trabalho com certeza.
A perícia e olhar não podiam de modo algum ser esquecidos um segundo.
Dornelas do Zêzere, Alqueidão e Bogas.


Até Bogas do Meio foi sofrer e mais sofrer. Diría mesmo arrastar-me.
Maldita vacina ou bicho...
Não tinha nem tenho forças nenhumas.
Ia com uns 10 companheiros que iam tão estoirados como eu; Aqui estava um bom e vasto abastecimento; Do meu calibre.  
Voltei a encontrar os Escaleiros, e disse-lhes para seguirem, pois estava deveras a equacionar abandonar, em virtude faltar o mais dificil do dia.
Malhada Velha até ao alto das antenas eólicas.
Só 10 kms a subir, onde tem pendentes com 20%...
Uma carrinha vinha até ao alto do Açor, comuniquei à organização que não iria fazer o pior, e aproveitei a boleia numa carrinha até ao alto.
Apanhei o trilho, vim até Enxabarda a pedalar.
Faltando 22 kms para o Fundão, desfrutei destes trilhos, encontrando malta amiga do staff, que deu para rever, e depois entrei nos singles do parque de campismo do Fundão.
Cheguei, um pouco triste, pois não consegui fazer o trilho completo, mas a saúde é um valor que apesar de me andar a enevervar, tenho que a preservar.

Posto isto, cheguei como tinha intenção, direitinho, com a sensação da grandeza de evento que o BTTGARDUNHA ser muito positiva.
Terminei com 93 kms, 15 deles feito à borla na carrinha.
Uma prova dura, de uma beleza ímpar, mas um desafio que sempre que possa(e espero que esta merda de dor de pernas passe rápido), vou estar presente, como sempre num só dia.
Ao BTTGARDUNHA os meus parabéns por colocar no nosso Interior num espaço digno das coisas melhores que se fazem por aí.
Depois, como o Pai esteve ausente durante o dia foi chegar a casa, e receber esta coroa para o rei Pai.
A melhor taça que jamais se pode receber.
Parabéns a todos os Pais.
...aquele de sempre, Pinto, o Infante

sábado, 26 de fevereiro de 2022

...14 anos de história...

 14 anos a escrever história .

Tenho que confessar que este é o lugar que mais me identifico a descrever as minhas histórias...

Este sábado a volta a comemorar o 14ª aniversário do meu cantinho, foi proposta do meu companheiro Luis.
Martim Branco. Lugarejo fantástico em terras de xisto, que teima em se afirmar em beleza, turismo e marca do nosso interior.

Saímos da Lardosa "envergonhados" pois a volta não era certa sem chuva. Enviei para o orientador de bordo, novas coordenadas a partir do Ninho do Açor.
Boas, mesmo muito boas e novinhas.



De bike, o Ricardo nunca lá tinha ido.
Cada vez que pedalo por ali, é notório o abandono das gentes e terras da lavoura que outrora existiam. Bonito, e horrível ao mesmo tempo.


Barragem do Fradique, criação de porcos, plantas e cereais ,,,,, já não são destes tempos!!!!
Depois de Martim Branco, uma picada que até abrimos a boca, coisa que não me lembrava.
Belo, ou não...

Estava lá tudo ainda.
Juncal, Freixial, juntei umas pitadas de "ROTA DOS LAGARTOS" sei lá de quando, e bora...

Bela bttada em boa companhia, para comemorar o 14º aniversário do espaço que mais me agrada.
O meu bloguinho.
...tira as mãos do travão,,,a subir claro...

terça-feira, 1 de fevereiro de 2022

...ir a Belgais, e nem os ver...

Em dia de folga, masi uma preparação dura para o que aí vem.
Não fui ontem por razões pessoais, mas logo me aercebi que me arrependiria, em virtude do excelente dia que esteve neste dia 31 de janeiro.
Co um vento horrivel durante a noite, cedo me apercebi que ia levar com ele nesta manhã/tarde, mas tinha que ir, e não me posso atrasar.
Carrega nesta foto e vê album.
Como sempre o tenho feito, esperei que o tempo aquecesse mais um pouquinho. Nesta manhã, esperei com alguma ansiedade que o vento fosse embora.
Esperei em vão, e decidi sair com VT pelas 9 da manhã; Desci até às casinhas, alto da Lousa, e percorri algo escondido os trilho com vistas muito bonitas até ribeira de Alpreade que liga a aldeia da Mata a Idanha a Nova.
Escondido do vento, os trilhosdo mato são sempre muito mais agradáveis do que a estrada. daí a minha escolha recair sempre pela paixão da grossa.
Mata, e como o trilho ia delineado no meu orientador, as próximas coordenadas eram ir a Belgais. 
Era. Orientado ou desorientado, perto da bonita quinta tive que fazer alteração repentina, pois umas coisas chamadas abelhas, dezenas de colmeias estavam no meu caminho.
Tinha tanta vontade de ir fotografar esta bonita quinta e envolvência, mas quando dei por ela, era lá ao fundo atrás. Prontes...
Vinha a dureza do dia; Subir até à pedra da garalheira, Castelo Branco.
Dura QB, mas com a minhas primeiras baixas, lá ia subindo, regressando a porra do vento.
Monte Brito, apiadeiro, Santa Apolónia, meti masi 2 litros de água, e Póvoa de Rio de Moinhos.
Confesso que na Póvoa decidi reformular a volta, pois eram quase duas horas da tarde, quando escolhi a Santa Águeda.
Bela volta à antiga, mas com uma malha valente em consequência da merda do vento.
O regresso ao meu cantinho, onde me sinto nas minhas quintas.
Os campos estão algo despidos de cores, pois a chuvas fazem muita falta para os embelezar.
...tira as mãos do travão...a subir claro...
Pinto, o Infante